Mais quente: agosto marca virada do clima no Brasil. Entenda
Regiões Centro-Oeste e Norte do país serão mais afetadas pelas altas temperaturas, sobretudo a partir da segunda quinzena de agosto
atualizado
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Agosto será de elevação de temperaturas e baixa umidade, principalmente nas regiões Centro-Oeste e Norte do Brasil. O mês consolida a virada do tempo no centro-sul, que experimentou temperaturas mais amenas até então, e agora se prepara para a temporada de calor e secura.
As regiões Centro-Oeste e Norte devem ter temperaturas ligeiramente superiores à média do período, conforme o Climatempo. Devem impulsionar isso a atuação de massas de ar quente, sobretudo a partir da segunda quinzena de agosto. Situação semelhante deve ocorrer também nas regiões Sudeste e Nordeste.
Já a região Sul e o litoral do Sudeste devem ter temperaturas dentro da média histórica ou um pouco inferiores. O motivo é a atuação de frentes frias, que terão mais facilidade para ingressar no território nacional.
Quanto às chuvas, o Climatempo prevê que nas regiões Centro-Oeste e Norte elas ficarão dentro da normalidade em decorrência das massas de ar seco. Na região Sudeste, os volumes esperados no mês de agosto são menores e devem ficar dentro da média histórica.
No caso da região Sul, a faixa leste do Rio Grande do Sul e os estados de Santa Catarina e Paraná terão mais chuvas que as demais regiões do Brasil. Elas serão impulsionadas pela passagem de frentes frias que passam a ter maior facilidade de entrada no país com o fim do inverno e a aproximação da primavera.
O litoral do Nordeste deve apresentar volumes de chuvas maiores do que a média histórica. A circulação de ar vinda do mar e temperaturas elevadas no Oceano Atlântico vão contribuir para mais precipitações. O comportamento deve se manifestar principalmente nos estados do Sergipe e Rio Grande do Norte.
La Niña
As temperaturas no centro do país poderiam estar mais amenas e as previsões de chuvas mais otimistas para a região Sul e as porções mais ao norte do Brasil caso o fenômeno La Niña estivesse atuando.
No entanto, como o Metrópoles mostrou, é esperado que o La Niña atue apenas no trimestre setembro, outubro e novembro. O La Niña é caracterizada pelo resfriamento, em ao menos 0,5°C, das águas do Oceano Pacífico Equatorial.