Mais Médicos será relançado com foco em profissionais brasileiros
Reestruturado, novo programa se chamará Mais Saúde para o Brasil. Antiga versão contratava médicos estrangeiros, principalmente cubanos
atualizado
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O governo federal deve relançar, na próxima segunda-feira (20/3), o programa Mais Médicos, que atua na fixação de profissionais em áreas carentes do país. A nova versão do programa se chamará Mais Saúde para o Brasil.
A cerimônia de relançamento foi informada pelo próprio Palácio do Planalto nessa sexta-feira (17/3). Neste sábado (18/3), o ministro da Secretaria de Comunicação Especial da Presidência, Paulo Pimenta, comentou a nova estrutura do programa.
Segundo ele, o Mais Saúde para o Brasil priorizará médicos brasileiros. A antiga versão do programa contratava médicos estrangeiros, principalmente cubanos.
Nas redes sociais, Paulo Pimenta ainda disse que a estrutura do programa será ampliada para também incluir profissionais como cirurgião dentista, enfermeiros e assistentes sociais nas equipes de saúde.
Criado no Governo @dilmabr, o Mais Médicos chegou a ser responsável por 100% da atenção primária em 1.039 municípios, contratou mais de 18 mil profissionais e beneficiou 63 milhões de brasileiros. O desmonte do programa, nos últimos anos, mostra o descaso que sofreu o SUS.
— Paulo Pimenta (@Pimenta13Br) March 18, 2023
O novo Mais Médicos vai se chamar agora “Mais Saúde para o Brasil”, um programa que vai se aproximar ainda mais da população atendida pelo SUS. Será ampliado para profissionais como cirurgião dentista, enfermeiros e assistentes sociais nas equipes de saúde.
— Paulo Pimenta (@Pimenta13Br) March 18, 2023
Médicos pelo Brasil
O Mais Médicos foi criado em julho de 2013 pelo governo federal, no mandato da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), para fixar profissionais em regiões mal atendidas. O programa tinha parceria com o governo de Cuba para contratação de médicos daquele país.
Em 2019, o então presidente Jair Bolsonaro (PL) lançou o programa Médicos Pelo Brasil, em substituição ao projeto petista.
Houve duas principais diferenças entre as duas iniciativas: a remuneração, que, antes, era uma bolsa de R$ 11 mil e com Bolsonaro podia chegar a um salário de até R$ 31 mil mensais; e a formação obrigatória dos profissionais selecionados.