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Mais de 50 são presos suspeitos de integrar facção criminosa em Goiás

De acordo com o MPGO, contra a facção criminosa são cumpridos mais de 100 mandados em mais de 12 estados

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Divulgação/Gaeco
goias operacao sintonia contra facção criminosa
1 de 1 goias operacao sintonia contra facção criminosa - Foto: Divulgação/Gaeco

Goiânia – Foi deflagrada na manhã desta quarta-feira (10/5) a Operação Sintonia Goiás, com o objetivo de cumprir 70 mandados de prisão preventiva e 38 de busca e apreensão contra membros de uma facção criminosa que integram a célula denominada Sintonia do Estado de Goiás. De acordo com o Ministério Público de Goiás (MPGO), até às 10h, 56 pessoas haviam sido detidas.

A ação ocorre por intermédio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e da Coordenadoria de Segurança Institucional e Inteligência (CSI). A operação é articulada nacionalmente, ocorrendo também em outros 12 estados.

Conforme o Gaeco, durante as investigações, foram identificados dezenas de membros efetivamente “batizados” na facção criminosa em questão, com atuação em diversas cidades goianas e histórico de envolvimento em crimes graves, como tráfico de drogas, roubos, furtos (inclusive de agência bancária com uso de material explosivo) e homicídios, entre outros.

As ações da operação visam a prisão cautelar de parte dos membros já identificados e coibir a expansão dessa facção criminosa em território goiano.

Mandados

Os mandados cumpridos em Goiás foram deferidos pela 2ª Vara dos Feitos Relativos à Organização Criminosa e de Lavagem ou Ocultação de Bens, Direitos e Valores de Goiânia. A investigação local teve origem a partir de provas compartilhadas pelo Ministério Público de São Paulo, com autorização da Justiça Estadual paulista.

Os mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão estão sendo cumpridos em 21 municípios do estado: Goiânia, Aparecida de Goiânia, Guapó, Catalão, Três Ranchos, Itumbiara, Panamá, Morrinhos, Caldas Novas, Jataí, Mineiros, Planaltina de Goiás, Formosa, Novo Gama, Uruaçu, Mara Rosa, Rio Verde, Santa Helena de Goiás, Quirinópolis, Edeia e Jaraguá.

As polícias Civil, Militar e Penal dão apoio às diligências. Para cumprimento das ordens judiciais, participam da operação 10 promotoras e promotores de Justiça, servidoras e servidores do MPGO, 7 delegados de Polícia, 37 agentes policiais civis, 84 policiais militares e 246 policiais penais.

Âmbito nacional

No âmbito nacional, a operação foi articulada pelo Grupo Nacional de Combate ao Crime Organizado (GNCOC), ligado ao Conselho Nacional de Procuradores-Gerais dos Ministérios Públicos (CNPG). A operação ocorre de forma simultânea em 13 estados: Acre, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rondônia, Pará, Paraná, São Paulo, Sergipe e Tocantins.

O objetivo da ação integrada é desarticular organizações criminosas violentas que atuam nas ruas e nos sistemas prisionais, prender seus integrantes e coletar de provas das práticas delituosas detectadas em investigações realizadas pelas unidades do Ministério Público brasileiro.

O GNCOC é um grupo formado por membros do Ministério Público dos Estados e da União. Criado em 2002 pelo CNPG, o colegiado surgiu como uma resposta ao assassinato do promotor de Justiça de Minas Gerais Francisco José Lins do Rêgo Santos, vítima da ação armada de uma organização criminosa que atuava no ramo de adulteração de combustíveis.

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