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Mais de 100 brasileiros saíram da Ucrânia, diz Itamaraty

Ao menos 95 brasileiros ainda estão em solo ucraniano, sendo 15 deles próximos à fronteira e na iminência de deixar o país ao longo do dia

atualizado

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Marcello Casal Jr/ Agência Brasil
Itamaraty
1 de 1 Itamaraty - Foto: Marcello Casal Jr/ Agência Brasil

O Ministério das Relações Exteriores do Brasil afirmou, nesta terça-feira (1°/3), que até o momento mais de 100 brasileiros saíram da Ucrânia e foram para países fronteiriços, sobretudo Polônia e Romênia. Segundo o Itamaraty, pelo menos outros 15 estão próximos à fronteira e devem sair do país ao longo do dia.

Ainda constam, segundo a pasta, cerca de 80 brasileiros, registrados na lista da embaixada brasileira em Kiev, que permanecem em solo ucraniano e têm interesse em sair do país.

A comunidade brasileira na Ucrânia, antes do conflito, era estimada em aproximadamente 500 pessoas.

O Itamaraty destaca que as embaixadas do Brasil em Bucareste, na Romênia, e em Varsóvia, na Polônia, prestam apoio em localidades próximas à divisa com a Ucrânia. O objetivo é auxiliar o deslocamento seguro de brasileiros até as capitais daqueles países.

“O apoio das embaixadas prevê a possibilidade de resgate quando as condições permitirem, privilegiando sempre implementar a evacuação segura e ordenada de nossos nacionais”, diz a nota.

Segundo a pasta, as duas aeronaves da Força Aérea Brasileira seguem de prontidão para auxiliar o resgate dos brasileiros, interessados na repatriação.

Guerra da Ucrânia

A Rússia e a Ucrânia vivem um embate por causa da possível adesão ucraniana à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), aliança militar liderada pelos Estados Unidos. Na prática, Moscou vê essa possível adesão como uma ameaça à sua segurança.

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Prédio do governo em Kharkiv é alvo de míssil
Mísseis foram disparados pelo exército russo em Kharkiv
Soldados dos EUA alinhados no Aeroporto Albrecht
Boeing 767-300 com 200 soldados dos EUA
Soldados dos EUA estão sendo transferidos de Nuremberg para o 7º Comando de Treinamento do Exército (7º ATC) em Grafenwoehr
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Gabinete do governador de Kharkiv, após ataque do Exército russo com mísseis

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Prédio do governo em Kharkiv é alvo de míssil

Serviço de Emergência do Estado da Ucrânia/Agência Anadolu via Getty Images
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Mísseis foram disparados pelo exército russo em Kharkiv

Serviço de Emergência do Estado da Ucrânia/Agência Anadolu via Getty Images
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Soldados dos EUA alinhados no Aeroporto Albrecht

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Boeing 767-300 com 200 soldados dos EUA

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Soldados dos EUA estão sendo transferidos de Nuremberg para o 7º Comando de Treinamento do Exército (7º ATC) em Grafenwoehr

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Os militares desembarcaram em Nuremberg, vindos dos Estados Unidos

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Suprimentos de socorro para refugiados da Ucrânia são empilhados em frente à catedral

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Uma aeronave C-17 Globemaster militar dos EUA (frente) pousa na Base Aérea de Ramstein

Boris Roessler/picture Alliance via Getty Images
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Pilhas de areia bloqueiam uma estrada na capital ucraniana, Kiev, em meio a ataques russos em 1º de março de 2022

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Os danos são retratados após o bombardeio de tropas russas no centro de Kharkiv, nordeste da Ucrânia

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Equipes de resgate examinam o prédio da Administração Estatal Regional de Kharkiv depois que um míssil lançado por invasores russos atingiu nas proximidades da Praça Svobody

Vyacheslav Madiyevskyy/ Ukrinform/Future Publishing via Getty Images
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Equipes de resgate carregam uma pessoa ferida na maca, enquanto respondem a bombardeios de tropas russas no centro de Kharkiv, nordeste da Ucrânia

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Ataque em Kharkiv, nordeste da Ucrânia

Vyacheslav Madiyevskyy/Ukrinform/Future Publishing via Getty Images

Diante disso, tropas russas, orientadas pelo presidente Vladimir Putin, iniciaram, na última quinta-feira (24/2), uma ampla operação militar para invadir a Ucrânia, sob a justificativa de ocupar regiões separatistas de Donbass, no leste ucraniano. Em pronunciamento, ele fez ameaças e disse que quem tentar interferir no conflito sofrerá consequências nunca vistas na história.

Hoje o conflito chega ao sexto dia. Russos sitiaram Kiev e tentam tomar o poder. Hospitais, orfanatos, prédios residenciais, além de escolas e creches, já foram alvos de bombardeios na Ucrânia. Diversos países europeus anunciaram o envio de ajuda estrutural de armas e dinheiro para a Ucrânia, que resiste.

A batalha chegou à cúpula da Organização das Nações Unidas (ONU) e ao Tribunal Penal Internacional, em Haia. Belarus, uma das maiores aliadas da Rússia, entrou no foco da comunidade internacional. O país teria feito ataques à Ucrânia e cedido a fronteira para a invasão russa.

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