Maia rejeita a ideia de suspender intervenção no Rio
A avaliação do presidente da Câmara é de que a medida provocaria “insegurança” no andamento do processo
atualizado
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O presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), discordou nessa sexta-feira (11), da proposta de suspender a intervenção federal na segurança pública do Rio para que o Congresso Nacional possa votar a reforma da Previdência ainda neste ano, logo após as eleições.
Pré-candidato à sucessão no Palácio do Planalto, Maia criticou a ideia do presidente Michel Temer. A avaliação do presidente da Câmara é de que a medida provocaria “insegurança” no andamento da intervenção. “O presidente está tratando de muitas variáveis incontroláveis”, disse Maia ao jornal O Estado de S. Paulo. “Ele não controla o nome do novo presidente, não controla a agenda de campanha nem a da Câmara e do Senado”, afirmou.
Por se tratar de uma proposta de emenda à Constituição (PEC), as mudanças na aposentadoria só podem ser votadas se a intervenção for revogada.