Maia diz que MPRJ não pediu para Câmara autorizar prisão de Flordelis
Deputada foi denunciada como mandante da morte do marido, o pastor Anderson do Carmo, em junho do ano passado
atualizado
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O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou, nesta segunda-feira (24/08), que o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) não pediu ao Judiciário a prisão da deputada federal Flordelis (PSD-RJ), que foi denunciada nesta segunda pela morte do marido, o pastor Anderson do Carmo.
“O MP não pediu ao Judiciário essa parte (prisão), mas toda outra (mandados de busca e apreensão) foi feita lá embaixo (na primeira instância), até porque é um crime que não tem nenhuma relação com o mandato”, disse Maia à Rádio Guaíba.
Por ser deputada federal, Fordelis possui imunidade parlamentar. Segundo decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), as casas legislativas podem suspender ou autorizar mandados de prisão de parlamentares, caso sejam solicitados.
Flordelis é uma das 11 pessoas denunciadas à Justiça e considerada a mandato do crime, porém não foi expedido mandado de prisão contra ela. Maia explicou que, por ela ser parlamentar, haveria a necessidade do Parlamento autorizar, porém não recebeu ainda qualquer pedido.
Cinco filhos e uma neta da deputada foram presos na manhã desta segunda-feira. Ao todo, 14 mandados de busca e apreensão foram cumpridos no Rio de Janeiro, em Niterói, em São Gonçalo e em Brasília, além de nove mandados de prisão.
Reeleição
Maia também descartou, ao menos, por ora, a possibilidade de buscar a reeleição para Presidência da Câmara. “Se eu quero tentar avançar nas reformas, eu introduzir meu nome no processo (de eleição), eu mais atrapalho do que ajudo e atrapalho aquilo que eu defendo nos últimos anos”, declarou ele, em relação às reformas.
O parlamentar, contudo, disse que iria trabalhar para eleger um presidente da Câmara que continue trabalhando para ajudar na aprovação das reformas – especialmente, tributária e administrativa.
