Maia: CPMI não convoca novos depoimentos; relatório será lido em 17/10
Última oitiva da CPMI será a do subtenente da PMDF Beroaldo José de Freitas Júnior, na quinta-feira (5/10)
atualizado
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O deputado federal Arthur Maia (União-BA) comentou, nesta terça-feira (3/10), o cronograma para a reta final da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos Atos Golpistas de 8 de Janeiro no Congresso Nacional. O parlamentar é o presidente do colegiado.
Maia descartou que novas convocações serão feitas. O último depoente será o subtenente Beroaldo José de Freitas Júnior, na quinta-feira (5/10). O policial militar ficou gravemente ferido ao agir para conter manifestantes em 8 de janeiro.
“Houve uma posição que está aí mantida para ouvir Beroaldo na quinta, porque nós não podíamos ouvir só quem foi indicado pela maioria, os últimos cinco depoimentos foram indicações da maioria. Precisávamos autorizar ouvir também pessoas que foram indicadas pela minoria”, explicou o deputado.
Para esta quinta, estava previsto o depoimento do ex-ministro Braga Netto, que foi desmarcado. “Chegou a ser marcado, mas depois houve a solicitação para que fosse ouvido no seu lugar o [general Augusto] Heleno, porque houve um entendimento de que ambos falariam basicamente a mesma coisa”, afirmou.
O presidente da CPMI também descartou que o colegiado vá solicitar acesso à delação do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Dessa forma, a CPMI não tem atividades marcadas na próxima semana. Já na terça-feira (17/10) seguinte, será feita a leitura do relatório da senadora Eliziane Gama (PSD-MA). Caso haja pedido de vista, o processo será retomado na quarta-feira (18/10) com a leitura do voto separado da oposição, fala dos parlamentares inscritos e votação do relatório.