Maia agradece ministro Celso de Mello por “serviços prestados à democracia”
O magistrado, de 74 anos, se aposenta nesta terça-feira (13/10) – três semanas antes de 1º de novembro, quando ele completará 75 anos
atualizado
Compartilhar notícia
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), agradeceu, nesta terça-feira (13/10), os serviços prestados pelo ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), à democracia constitucional brasileira. O ministro, de 74 anos, se aposenta nesta terça-feira – três semanas antes de 1º de novembro, quando ele completará 75 anos e a aposentadoria se torna obrigatória.
“Não há nenhum aspecto de nossa Constituição que não tenha se beneficiado do trabalho do decano do Supremo Tribunal Federal nesses últimos trinta e um anos. Sua história na magistratura entrelaça-se e confunde-se com a história de nossa Constituição”, afirmou Maia, em nota.
O parlamentar destacou ainda que “a maior lição legada por Celso de Mello, como é típico dos que sabem ensinar, vem do gesto e do exemplo, antes mesmo de se traduzir em palavra”.
“Pelo seu trabalho diuturno e abnegado em cada um de seus processos; pela defesa inflexível e intransigente da democracia e das instituições democráticas; pela sua visão abrangente do papel do Supremo Tribunal Federal na história constitucional brasileira; e, em especial, pelo compromisso com o aprofundamento da lógica que marcou a fundação de nossa Constituição: a afirmação da cidadania, do direito a ter direitos”, declarou Maia.
Kassio Marques
Na próxima semana, o desembargador Kassio Marques, indicado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para a vaga de Celso de Mello, será sabatinado no Senado. Maia, então, finalizou a nota desejando sucesso a Marques.
“Uma vez confirmada sua indicação pelo Senado Federal, nos termos da Constituição, desejo-lhe sucesso na árdua tarefa de substituir o Ministro Celso de Mello, esperando que as lições e o exemplo de seu antecessor lhe sirvam sempre como bússola para navegar os tempos desafiadores que temos diante de nós, tempos em que o País certamente necessitará da sabedoria e temperança de sua mais alta Corte de Justiça”, completou.