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Mãe teria forjado suicídio da própria filha após espancá-la em SP

A polícia descobriu um vídeo em que a mãe agride violentamente a menina minutos antes da morte

atualizado

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Imagem em preto e branco mostra uma mão fechada em primeiro plano, e, ao fundo, a imagem de uma menina desfocada com a cabeça baixa - Metrópoles
1 de 1 Imagem em preto e branco mostra uma mão fechada em primeiro plano, e, ao fundo, a imagem de uma menina desfocada com a cabeça baixa - Metrópoles - Foto: iStock/Foto ilustrativa

A Polícia Civil de São Paulo desconfia que uma mãe pode ter sido a autora do crime que matou uma jovem de 15 anos, visto primeiramente como um suicídio. A adolescente teria pulado a janela do prédio que morava, na semana passada, um dia depois de sair do abrigo municipal onde foi levada por sofrer violência doméstica. As informações são do G1.

As agressões eram cometidas pela própria mãe. Segundo o delegado Sérgio Nassur, da delegacia da cidade de Praia Grande, a menina teria caído do décimo andar. Porém, ao iniciar as investigações, a polícia começou a suspeitar de que a mulher teria empurrado a adolescente para fingir suicídio e se livrar da cadeia.

Vídeos obtidos pela polícia mostram a mãe agredindo violentamente a jovem minutos antes do crime. Nas imagens, é possível ver a adolescente levando golpes com pedaço de madeira no quarto e durante o banho. Ainda não se sabe quem gravou, mas a polícia desconfia que teria sido a irmã mais nova, de 10 anos.

Em agosto, uma denúncia anônima fez com que o Conselho Tutelar retirasse as duas filhas da casa enquanto o inquérito está em andamento. No entanto, o irmão mais velho tirou ambas do abrigo e devolveu para a casa da mãe.

Segundo a prefeitura local, ele se identificou como “figura protetiva familiar” e também assinou um termo de responsabilidade garantindo que as duas estariam em segurança.

“Elas não deveriam ter saído do abrigo para serem devolvidas à casa de onde elas haviam sido anteriormente retiradas por conta de situação idêntica. Precisamos apurar se o desabrigamento não teria seguido formalidades. Não há ou não haveria documentação a respeito disso”, explicou o delegado Sérgio Nassur, à imprensa local.

Segundo o Ministério Público de São Paulo, testemunhas do prédio ainda serão ouvidas.

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