Mãe pediu para filha se fingir de morta em assalto no litoral de SP
Mesmo baleada, mulher orientou criança de 12 anos. Filha mais velha, de 17 anos, morreu após ser baleada durante assalto à casa da família
atualizado
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São Paulo – A mãe da jovem Isabelle Amaral Costa, de 17 anos, que morta em um assalto à residência em Suarão, em Itanhaém, no litoral de São Paulo, pediu para que a filha mais nova se fingisse de morta.
O ato aconteceu antes de a mulher, de 41 anos, e da filha de 12 anos também serem baleadas na cabeça. Ambas estão hospitalizadas após o crime, que aconteceu na última sexta-feira (24/9), por volta das 19h. O pedreiro Geosaldo Cesário Monteiro, de 44 anos, realizava serviços no imóvel, também foi baleado na cabeça e morreu.
A irmã da mulher e tia das vítimas concedeu entrevista à TV Tribuna e deu detalhes do que aconteceu no dia do assalto.
“Depois dos tiros, minha irmã ouviu a filha mais nova chorar, porque a mais velha já não falava nada. Então, a minha irmã disse: “filha, vamos fingir que a gente está morta para eles irem embora”, disse à emissora de TV.
“Minha sobrinha ficou quieta, mas ele já tinha escutado uma voz e voltou dizendo: “Você ainda está viva”. Ele pegou a arma e mirou na testa dela, apertou de novo, mas não tinha mais bala. Nessa hora, a minha irmã conseguiu empurrar ele e fechar a porta do banheiro, gritando por socorro.
Baleadas após roubo
A familiar, que preferiu não se identificar, relatou que a irmã contou que, após recolher o que seria roubado da casa, um dos assaltantes falou que iria matar os reféns.
“Ele voltou, pegou a arma do rapaz moreno, que estava na vigia, e falou: “Agora é a hora de vocês morrerem”. Ele atirou primeiro na minha irmã, deu dois tiros em direção ao rosto, sendo que um pegou no pulso e outro no dedinho e rosto. Aí, ela escutou barulho, que foi onde ele atirou na cabeça de uma das minhas sobrinhas. Depois atirou no Seu José”, disse a irmã da mulher da vítima.