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Mãe morta após decapitar o filho fazia declarações na internet. Veja

Maria Rosália Gonçalves Mendes morreu no hospital, após 28 dias internada em estado grave. Ela dizia na internet que amava o filho que matou

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imagem colorida de maria rosália, mãe que decapitou filho em joão pessoa na paraíba
1 de 1 imagem colorida de maria rosália, mãe que decapitou filho em joão pessoa na paraíba - Foto: Reprodução

A mulher que ficou conhecida por decapitar o próprio filho de 6 anos no dia 20 de setembro, em João Pessoa (PB), morreu, no hospital, na madrugada desta quinta-feira (17/10). O crime bárbaro destoa das publicações que ela costumava fazer na internet, com declarações de amor à criança.

Maria Rosália Gonçalves Mendes, de 26 anos, ficou em estado grave após ser atingida por tiros dos policiais que atenderam a ocorrência. Ela dizia nas redes sociais que amava Miguel Ryan Mendes Alves e que ele era o sorriso que a encantava todos os dias.

O menino foi encontrado já morto pelos policiais, e sem a cabeça, cortada pela mãe. Ela reagiu à chegada deles, tentou atacá-los com uma faca e só foi contida, após ser atingida pelos tiros. Maria foi hospitalizada e encaminhada ao Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena, onde permaneceu em coma até a morte.

A prisão em flagrante foi convertida em preventiva pela Justiça da Paraíba, e os investigadores aguardavam a alta dela para concluir o inquérito e encaminhá-la ao Presídio Feminino Júlia Maranhão. O falecimento de Rosália encerra, portanto, o caso que chocou o estado.

Até a manhã desta quinta, o corpo dela ainda permanecia no hospital, aguardando transferência para o Instituto Médico Legal (IML).

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Publicação na internet da mãe que decapitou o próprio filho em João Pessoa (PB)
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Maria Rosália Gonçalves Mendes, mãe que decapitou o próprio filho, em João Pessoa
Maria Rosália e o filho
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Maria Rosália Gonçalves Mendes, mãe que decapitou o próprio filho, em João Pessoa

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Declarações de amor ao filho na internet

Nas redes sociais, as publicações da mãe transpareciam um sentimento de amor pelo filho, em contraponto ao que ocorreu. Há quatro anos, no Dia das Mães, ela publicou uma imagem na qual aparece beijando Miguel Ryan (em destaque). Ela escreveu o seguinte:

“Aquele amor que nunca se cansa, que nunca se esgota. Que não se importa se é assim ou de outra forma. Aquele amor que, aconteça o que acontecer, se mantém firme como uma rocha, que atravessa tempo e distância, que cuida protege e fica sempre ao lado. É esse amor que sinto por você e sempre sentirei.”

Em 11 de janeiro de 2020, Maria Rosália publicou uma série de fotos do filho na praia e escreveu na legenda: “O sorriso que me encanta todos os dias”. Antes disso, em dezembro de 2018, quando ele completou quatro meses de vida, a mãe fez uma foto do bebê cheio de beijos dados por ela e legendou: “Hoje meu pequeno amanheceu mais velhinho. Feliz quatro meses, meu amor. 21/05/18 – Minha melhor data”.

“Um cena horrorosa”, declarou policial

Essas publicações destoam da cena encontrada pelos policiais no apartamento da mãe na madrugada do dia 20 de setembro. Eles foram acionados por moradores do prédio onde Maria Rosália morava, em João Pessoa, que ouviram barulhos de gritos e batidas estranhas vindos de dentro do imóvel.

Os PMs se deslocaram até o local e encontraram “uma cena horrorosa”, como um deles chegou a descrever no interrogatório. Ao adentrarem o imóvel, viram manchas de sangue pelo chão e perceberam, em seguida, que o corpo e a cabeça da criança estavam separados, na cozinha. A imagem que eles tiveram, na hora, foi da mãe batendo sobre algo que estava no chão.

De imediato, os policiais deram voz de comando para que ela parasse o que estava fazendo. Maria Rosália, conforme o relatado no inquérito, se levantou e tentou atacá-los com duas facas na mão. Ela estava, visivelmente, transtornada e foi contida após disparos feitos pelos policiais. Mesmo ferida e imobilizada, a mulher teria tentado se livrar das algemas e chegou a pegar uma tesoura para se matar, mas foi impedida.

Miguel Ryan foi sepultado na manhã de sábado (21/9), no Cemitério Campos Santos, na cidade de Pedras de Fogo, região metropolitana de João Pessoa.

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