Mãe é presa por tortura após ser filmada agredindo filha. Veja
De acordo com a polícia, a agressão começou após a criança de 7 anos ter encontrado alguns preservativos. O caso aconteceu em Minas Gerais
atualizado
Compartilhar notícia
A Polícia Militar prendeu uma mulher de 25 anos que agrediu a filha, de 7 anos, com um fio de extensão em Montes Claros, no norte de Minas Gerais. Toda a ação foi filmada pelo ex-marido da agressora, que também foi preso. As informações são do G1.
A partir das imagens é possível ver a mulher bastante agressiva. No vídeo, a agressora questiona a filha sobre algo que ela teria pegado sem a permissão dela. A criança se recusa a responder e é agredida com os fios e com tapas. O agente que atendeu a ocorrência afirmou que a mulher se referia a camisinhas que a filha encontrou na casa e usou para brincar.
Ainda de acordo com o policial José Fernandes, a criança também foi agredida com socos na cabeça e estava com sangramento na boca e no nariz. “Inicialmente, ela nos relatou que já tinha sido agredida outras vezes pela mãe, mas depois de ter contato com familiares disse na delegacia que as agressões aconteceram pela primeira vez”, disse.
De acordo com a Polícia Militar, o vídeo foi gravado por volta do meio-dia dessa segunda-feira (13/04) e o homem usou as imagens para pressionar a mulher a reatar o relacionamento. Os dois se divorciaram há um ano e a Justiça expediu uma medida protetiva que o impedia de se aproximar da ex.
A menina foi encaminhada ao Instituto Médico Legal para exame de corpo delito, e ficou sob a responsabilidade de um tia. A extensão usada nas agressões foi apreendida e entregue na delegacia.
Defesa
De acordo com a advogada da mãe da criança, as agressões foram incitadas pelo ex-companheiro da mulher. “Ele já estava fazendo perturbação psicológica com ela e, ao perceber que estava corrigindo a criança, passou a incitar as agressões. Ele fez isso para usar as imagens com o intuito de chantageá-la para que eles reatassem o relacionamento ”, explicou a advogada, Edna Maria Oliveira Gomes.
A defesa também afirmou que a mulher não percebeu que era filmada e estava “corrigindo” a criança porque ela teria encontrado um preservativo na rua e levado para casa. A advogada afirmou que vai entrar com um pedido de habeas corpus na quarta-feira (15/04).