Mãe e padrasto são presos por morte de bebê a socos e dentadas
A polícia foi chamada depois que os enfermeiros encontraram hematomas, fraturas e mordidas no corpo da criança
atualizado
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Mãe e padrasto foram presos em flagrante, na manhã desta segunda-feira (06/01/2019), suspeitos de matarem um bebê de 1 ano e 3 meses, no litoral de São Paulo. O laudo médico apontou que o bebê Anthony Daniel de Andrade Moraes apresentava diversas fraturas, mordidas no rosto e hematomas espalhados pelo corpo. A criança foi levada morta ao hospital, pelos suspeitos. As informações são do G1.
Anthony foi levado pelo padrasto, Ronaldo Silvestrini Junior, de 22 anos, a uma Unidade de Pronto-Atendimento por volta das 23h de domingo, já sem vida. A polícia foi chamada depois que os enfermeiros de plantão encontraram hematomas, fraturas e mordidas no corpo da criança.
Segundo relatos das testemunhas à polícia, a criança chegou à unidade de saúde com sangue na boca, carregado pelo padrasto. O bebê tinha uma mordida no rosto que o homem afirmou ter sido feita por um filhote de cachorro da família. Contestado sobre ser dentição humana, ele respondeu que teria sido um outro filho do casal, de 5 anos, que mordeu o pequeno.
O padrasto contou que colocou a criança para dormir às 19h de domingo. Quando a mãe, Giulia de Andrade Candido, de 21 anos, chegou do trabalho, por volta das 20h, ela teria visto o filho de longe, enrolado no cobertor, e não quis acordar o bebê. Ainda de acordo com o relato, por volta das 23h30, a mãe decidiu olhar o filho, quando percebeu que a criança já estava morta no berço. Os dois enrolaram o bebê em um cobertor e levaram à emergência.
Questionados sobre os ferimentos de Anthony, o casal se contradisse, dizendo primeiro que não lembravam de ele ter se machucado. Já na delegacia, eles afirmaram que o bebê havia caído há dois dias do alto de uma escada. Sobre o motivo de não ter levado a criança ao hospital, a mãe disse à polícia que não teve tempo, pois trabalha muito.
Em exames, foi constatado que Anthony tinha fratura no crânio, tórax, clavícula, no nariz, mandíbula e presença de sangue no ouvido e diversos hematomas na testa e no rosto.
O padrasto foi detido por homicídio triplamente qualificado e a mãe por falso testemunho, com fiança fixada em dez salários mínimos. O caso segue sendo investigado.