Mãe e padrasto são condenados por estupro de adolescente em Goiás
Objetivo dos estupros era gerar filho para o casal. Vítima chegou a abortar e polícia localizou restos do embrião. Condenação é de 46 anos
atualizado
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Goiânia – Uma mulher e um homem foram condenados a 46 anos, 10 meses e 15 dias de reclusão em regime inicial fechado pelo estupro de uma adolescente de 13 anos filha dela e enteada dele. O crime aconteceu em Pontalina, a 127 km da capital de Goiás, em setembro de 2021 e a condenação é de 23 março de 2022.
Segundo a investigação da Polícia Civil, a mãe e o padrasto da vítima tinham o objetivo de ter um filho gerado pela adolescente, já que a mulher não teria como engravidar.
O padrasto então, teria estuprado a adolescente mais de uma vez, com a anuência da mãe da garota. A vítima chegou a engravidar, mas sofreu um aborto no 3º mês de gestação.
Aborto
Imagens de exames de gravidez e restos do feto foram encontrados pela polícia. Também foi encontrada uma imagem de um lençol sujo de sangue, que seria do aborto.
Mensagens de WhatsApp revelaram que o homem planejava estuprar a adolescente no mesmo dia em que foi preso. Ele só não cometeu o crime novamente, porque foi preso antes. Uma denúncia anônima levou a polícia até o homem, na época da investigação.
Prisão
O casal foi preso pela Polícia Civil na tarde da última sexta-feira (24/3) em Pontalina, menos de 24h após a decisão judicial. O homem já tinha sido detido anteriormente, em 3 de setembro do ano passado.