Mãe do cantor Nego do Borel depõe sobre agressão sofrida por enteada
Roseli Viana foi ouvida nesta quarta-feira (26/5) e negou acusações feitas pela mãe da criança. Laudo do IML confirma lesões contundentes
atualizado
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Rio de Janeiro – A Polícia Civil do Rio investiga se a mãe do cantor Nego do Borel, Roseli Viana Pereira, é a autora de agressões contra sua enteada, uma criança de 8 anos. Entre as agressões estão “chineladas, arranhões e tapas”, além de jogar xampu nos olhos da criança, na hora do banho, de maneira proposital, como informou o jornal O Dia, que teve acesso ao laudo do exame de corpo de delito feito no Instituto Médico Legal (IML).
Roseli foi ouvida na tarde desta quarta-feira na Delegacia da Criança e Adolescente Vítima (Dcav), onde negou as acusações feitas pela mãe da criança nesta segunda-feira (24/5), mesmo dia em que as agressões teriam ocorrido.
Ao sair do depoimento, Roseli agradeceu a oportunidade de explicar e garantiu que as acusações não procedem.
“Nunca aconteceu tal coisa. Mas a gente tá aí, a justiça tá aí, e vamos deixar na mão de Deus!”, disse.
Em depoimento especial a agente especializado, a criança confirmou as acusações e revelou que esta não foi a primeira vez que Roseli a teria agredido. Só em seguida ele foi submetida ao exame no IML, que apontou, em laudo, “duas escoriações lineares, de dimensões castanhas médias, localizadas nas regiões escapular esquerda e antebraço esquerdo”.
Para Roseli, conviver com a enteada, que mora que ela e o pai, é uma benção. “Eu agradeço muito por ela estar na minha vida. Ela está comigo, que é o mais importante, desde sempre ela está com a gente. Vai dar tudo certo”, comemorou.
Os ferimentos, assim como os que mataram o menino Henry Borel, de 4 anos, em 8 de março, foram provocados por ação contundente, provocando lesões à integridade corporal da criança
Em nota, a Polícia Civil confirmou a investigação. “Mãe do cantor e compositor Nego do Borel é investigada por agredir uma criança de oito anos de idade, fruto de relacionamento do seu atual companheiro com quem convive e tem contato em razão de seu companheiro ter a guarda compartilhada”, diz o texto.
O Metrópoles tenta contato com Roseli, mas ainda não localizou seus advogados.