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Mãe diz que aluna queimada por “fogo invisível” tem crises de pânico

Estudante de 16 anos se recupera de graves ferimentos provocados por explosão em escola de Goiás. Para a mãe, houve negligência

atualizado

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Diolange Lopes
Annelise Queimadura Explosão Escola Anapolis Goias
1 de 1 Annelise Queimadura Explosão Escola Anapolis Goias - Foto: Diolange Lopes

Goiânia – A estudante Annelise Lopes Andrade, de 16 anos, vive uma rotina de luta para se recuperar dos graves ferimentos que sofreu durante um experimento com álcool dentro de sua escola. A mãe da aluna queimada defende que houve negligência do colégio ao permitir a atividade dos jovens sem supervisão de um adulto.

O acidente aconteceu em 30/11 na cidade de Anápolis (GO), a 60 quilômetros de Goiânia. Os estudantes queriam fazer uma experiência com o chamado “fogo invisível”, no qual as chamas não aparecem. Anne estava filmando a ação dos colegas, quando houve uma explosão.

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Adolescente queimada em experimento escolar ainda fala com dificuldade
Annelise ao lado da mãe Diolange
A jovem, de 16 anos, teve melhora significativa, no decorrer do tratamento
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Annelise, de 16 anos, lê livro em hospital

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Adolescente queimada em experimento escolar ainda fala com dificuldade

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Annelise ao lado da mãe Diolange

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A jovem, de 16 anos, teve melhora significativa, no decorrer do tratamento

Reprodução

A adolescente ficou 23 dias na UTI do Hospital de Urgências Governador Otávio Lage (Hugol), em Goiânia, e ainda continua internada, se recuperando. Ela está reaprendendo a falar, por conta de uma traqueostomia, e trata uma embolia pulmonar.

Medo de fogo

Todo o tratamento é acompanhado de perto pela mãe, Diolange Lopes Carneiro, que praticamente mora dentro do hospital com a filha.

“Fico 24 horas aqui no Hugol. Não posso sair, porque ela tem crises de pânico, se sente só. Não pode ver fogo na TV que fica com medo”, relatou a mãe ao Metrópoles.

Negligência

No último 28/12, Diolange prestou depoimento na Polícia Civil, que investiga o caso. Ela reclamou da falta de fiscalização e da negligência da escola, ao permitir o experimento sem supervisão.

“Eu não sabia que a escola tinha autorizado a levar álcool. Acho que foi negligência por parte deles”, avaliou a mãe.

Anne continua seu tratamento e Diolange disse que fica feliz ao ver a evolução da filha, mas não se esquece da gravidade do que aconteceu. A adolescente teve cerca de 60% do corpo queimado.

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