Mãe descobre no parto que carregava quadrigêmeas: “Eu não acreditava”
A menina, nomeada de Giovana, foi vista “escondida” pela equipe médica na hora da cesária.
atualizado
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O susto de engravidar de trigêmeos não foi nada comparado à hora do parto, quando Michelle Freitas, de 38 anos, descobriu que, na realidade, carregava quatro meninas. A cozinheira do Amazonas já era mãe de três filhos, de 28, 18 e 11 anos.
Por ser considerada uma gestação de alto risco, ela gestou os bebês por sete meses, até que veio a cesariana: “Eu estava anestesiada, quando a médica falou que tinha mais uma, eu só disse ‘tá bom’, e fui dormindo. No quarto, quando minha filha me falou, eu não acreditava. Eu perguntava ‘quatro, Ana Flávia?’ E ela, ‘quatro, mãe!’”, disse, ao portal G1.
Moradora de Manaus, ela foi informada por um médico, durante a primeira ecografia, que carregava dois filhos. Instantes depois, ele fez a correção e contou que, na verdade, eram três bebês em sua barriga.
“O médico viu uma e disse que tinha outra. Eram gêmeas, eu achei bom. Depois ele perguntou se eu estava com algum acompanhante, e pediu para minha irmã entrar. Foi quando ele disse que eram três, e eu fiquei desesperada. Eu achei que ia morrer, comecei a chorar, minha irmã falou ‘calma, vai dar certo’. Depois eu já queria ver a carinha delas”, relatou.
A quarta menina, nomeada de Giovana, foi vista “escondida” pela equipe médica na hora da cesária. O nome foi uma homenagem a obstetra que realizou o parto, que leva o mesmo nome. As quadrigêmeas nasceram no dia 27 de junho, mas a “quarta” bebê segue internada na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI). Ela nasceu com 969 gramas e só pode ser liberada para casa a partir de 1,8kg.
Ao portal, a mãe contou que em nenhum momento foi suspeitado que eram quatro filhos no ventre: “Apareciam os batimentos dela no lugar de uma das três. Quando ia fazer o exame, uma delas sumia e aparecia o da Giovana”, revelou.
Para ajudar a sustentar os sete filhos, a menina mais velha da cozinheira criou uma página nas redes sociais para arrecadar doações para as crianças.
“Graças a Deus as pessoas estão me ajudando muito com coisas que eu não dava importância, como sabonete, xampu. E doam fraldas também. Agradeço muito às pessoas por isso”, completou.
Por conta do número de herdeiros, ela vai precisar abandonar o trabalho para ficar em casa dando atenção aos pequenos. O marido é carpinteiro e presta serviço no município de São Gabriel da Cachoeira, próximo a Manaus.
Além da página, uma “vaquina” foi criada na internet para arrecadar fundos aos filhos. Atualmente, Michelle está na casa da mãe e pretende voltar para casa após o resguardo. Até os quatro meses vou fazer acompanhamento na maternidade e em janeiro vou voltar para o Viver Melhor [comunidade que a família mora]. Vou dar tudo de mim. Eu não vou mais trabalhar, e minha vida vai ser pra elas”, finalizou.