Mãe de Raquel, morta na Sapucaí, se desespera: “Quero minha menina”
O velório reuniu dezenas de amigos e familiares no Cemitério de São Francisco de Paula, no bairro do Catumbi, na Zona Portuária
atualizado
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O corpo de Raquel Antunes de Silva, de 11 anos (foto em destaque), foi sepultado na manhã deste sábado (23/4). A garota morreu após acidente com um carro alegórico no Rio de Janeiro.
O velório reuniu dezenas de amigos e familiares no Cemitério de São Francisco de Paula, no bairro do Catumbi, na Zona Portuária.
Marcela Portelinha, mãe da menina, chegou amparada por amigos e passou mal. Grávida de três meses, ela precisou ser carregada até a capela e recebeu atendimento médico após desmaiar.
A mulher cobrou justiça pela filha. “Eu quero a minha menina”, gritou durante a cerimônia.
Acidente
Durante ensaio das escolas de samba cariocas, na noite de quarta-feira (20/4), Raquel Antunes da Silva foi atropelada por um carro alegórico na Sapucaí, no Rio de Janeiro, no primeiro dia de Carnaval na cidade. Além de ter tido as pernas dilaceradas, a criança foi prensada contra um poste.
A menina teve o primeiro atendimento ainda no posto médico da Sapucaí, entretanto, precisou ser transferida para o Hospital Municipal Souza Aguiar, no centro do Rio do Janeiro.
Dado o grave estado, ela precisou ser operada. Porém, após 36 horas, Raquel perdeu a batalha pela vida.
O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) afirmou que o desfile violou as regras de segurança, ao não respeitar as normas sobre presença de crianças e adolescentes no desfile e na dispersão da escola de samba.
A 1ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva da Infância e da Juventude da Capital deve tomar providências.
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