Mãe de Henry muda estratégia e contrata advogado de Eduardo Cunha
Monique Medeiros era defendida por André França Barreto, que continuará sendo advogado do vereador e médico Dr. Jairinho (sem partido)
atualizado
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Rio de Janeiro – Monique Medeiros da Costa e Silva de Almeida, mãe de Henry Borel Medeiros, está com novo advogado. Quem assume a defesa da professora, que está presa desde a última quinta-feira (8/4), é o criminalista Thiago Minagé, um dos defensores do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha.
Desde que o caso Henry veio à tona, Monique Medeiros era defendida por André França Barreto, que continuará sendo advogado do vereador e médico Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho (ex-Solidariedade).
Segundo o colunista Lauro Jardim, de O Globo, na família de Jairinho há o temor de que Monique, que até aqui teve uma linha de defesa em sintonia com o vereador, assuma nova postura.
Minagé trabalhará no caso ao lado dos advogados Hugo Novais e Thaise Assad.
Thiago Minagé alegou que “a defesa mudará a estratégia e agora atuará com a verdade. Trabalharemos com os fatos conforme ocorreram”, disse ao O Globo.
Entenda o caso Henry
O menino Henry Borel Medeiros morreu no dia 8 de março ao dar entrada em um hospital da Barra da Tijuca, zona oeste do Rio. Segundo Leniel Borel, ele e o filho passaram o fim de semana anterior normal. Por volta das 19h do dia 7, o pai o levou de volta para casa, onde morava com a mãe, Monique Medeiros da Costa e Silva de Almeida, e com o vereador e médico Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho (sem partido).
Ainda segundo o pai de Henry, por volta das 4h30 do dia 8, ele recebeu uma ligação de Monique falando que estava levando o filho para o hospital, porque o menino apresentava dificuldades para respirar.
Leniel afirma que viu os médicos tentando reanimar o pequeno Henry, sem sucesso. O menino morreu às 5h42, segundo registro policial registrado pelo pai da criança.
De acordo com o laudo de exame de necropsia, a causa da morte do menino foi hemorragia interna e laceração hepática, provocada por ação contundente. Para especialistas, ação contundente seria agressão.