Mãe de Henry faz tomografia e tem 5% do pulmão comprometido pela Covid
Monique Medeiros segue isolada no Hospital Penitenciário Hamilton Agostinho, no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, na zona oeste
atualizado
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Rio de Janeiro – A professora Monique Medeiros da Costa e Silva de Almeida, mãe do menino Henry Borel Medeiros, de 4 anos, diagnosticada com Covid-19 nesta semana, segue isolada no Hospital Penitenciário Hamilton Agostinho, no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, na zona oeste do Rio.
De acordo com o laudo da tomografia computadorizada realizada por ela no Hospital Municipal Albert Schweitzer, em Realengo, também zona oeste da cidade, ao qual o Globo teve acesso, 5% dos pulmões dela estão comprometidos pela doença.
Segundo a Secretaria de Administração Penitenciária (Seap), Monique passa bem.
” A interna Monique Medeiros foi encaminhada, nessa terça-feira (20/4), ao Hospital Municipal Albert Schweitzer, em Realengo, por recomendação médica, para a realização de exame de tomografia, após diagnóstico positivo para Covid-19. A mesma passa bem e já retornou ao Hospital Penitenciário Hamilton Agostinho, no Complexo de Gericinó, onde continuará isolada e recebendo o acompanhamento médico devido”, diz a nota da Seap.
Entenda o caso Henry
O menino Henry Borel Medeiros morreu no dia 8 de março ao dar entrada em um hospital da Barra da Tijuca, zona oeste do Rio. Segundo Leniel Borel de Almeida Júnior, ele e o filho passaram o fim de semana anterior normal.
Por volta das 19h do dia 7, o pai o levou de volta para casa, onde morava com a mãe, Monique Medeiros da Costa e Silva de Almeida, e com o vereador e médico Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho (sem partido).
Ainda segundo o pai de Henry, por volta das 4h30 do dia 8, ele recebeu uma ligação de Monique falando que estava levando o filho para o hospital, porque o menino apresentava dificuldades para respirar.
Leniel afirma que viu os médicos tentando reanimar o pequeno Henry, sem sucesso. O menino morreu às 5h42, segundo registro policial registrado pelo pai da criança.
De acordo com o laudo de exame de necropsia, a causa da morte do menino foi hemorragia interna e laceração hepática, provocada por ação contundente. Para especialistas, ação contundente seria agressão.