Mãe de Henry e Dr. Jairinho serão indiciados por homicídio e tortura
Ainda em curso, as investigações apontam que o casal torturou o menino, sem chance de defesa da vítima
atualizado
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Rio de Janeiro – O médico e vereador do Rio Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho (Solidariedade), e a professora Monique Medeiros da Costa e Silva de Almeida serão indiciados por homicídio duplamente qualificado.
O casal foi preso, na manhã desta quinta-feira (8/4), acusado de envolvimento na morte de Henry Borel Medeiros, 4 anos, no dia 8 de março. Ao dar entrada em um hospital da Barra da Tijuca, a criança já estava sem vida.
Com base nas investigações, que ainda estão em curso, o delegado Henrique Damasceno, titular da 16ª DP (Barra da Tijuca), acredita que Jairinho e Monique tenham torturado o menino, sem chance de defesa da vítima, com sofrimento físico e mental.
A defesa de Leniel Borel de Almeida Jr., pai do garotinho, acredita se tratar de crime hediondo.
“Homicídio qualificado tem pena prevista de 12 a 30 anos. A criança foi entregue em perfeitas condições. É um homicídio praticado pela mãe, pelo padrasto ou pelos dois”, explicou.
Entenda o caso
O menino Henry Borel Medeiros morreu no dia 8 de março ao dar entrada em um hospital da Barra da Tijuca, zona oeste do Rio. Segundo Leniel Borel, ele e o filho passaram o fim de semana anterior normal.
Por volta das 19h do dia 7, o pai o levou de volta para casa, onde morava com a mãe, Monique Medeiros da Costa e Silva de Almeida, e com o vereador e médico Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho (Solidariedade).
Ainda segundo o pai de Henry, por volta das 4h30 do dia 8, ele recebeu uma ligação de Monique falando que estava levando o filho para o hospital, porque o menino apresentava dificuldades para respirar.
Leniel afirma que viu os médicos tentando reanimar o pequeno Henry, sem sucesso. O menino morreu às 5h42, segundo registro policial registrado pelo pai da criança.
De acordo com o laudo de exame de necrópsia, a causa da morte do menino foi hemorragia interna e laceração hepática, provocada por ação contundente. Para especialistas, ação contundente seria agressão.