metropoles.com

Mãe acusada de explorar sexualmente filha de quase 2 anos é presa

A polícia informou que a mãe da suspeita sabia dos abusos e beneficiava-se financeiramente com a exploração sexual da própria neta

atualizado

Compartilhar notícia

Divulgação/PCRS
Policiais prendem mulher suspeita de receber mesada em troca de empresário ter relações sexuais com a filha de 2 anos - Metrópoles
1 de 1 Policiais prendem mulher suspeita de receber mesada em troca de empresário ter relações sexuais com a filha de 2 anos - Metrópoles - Foto: Divulgação/PCRS

A Polícia Civil do Estado do Rio Grande do Sul (PC-RS) cumpriu, na manhã desta sexta-feira (26/5), mandados de busca e apreensão e prisão preventiva contra uma mulher de 25 anos suspeita de receber dinheiro do empresário Jelson Silva do Rosa, 41 anos, em troca de ele manter relações sexuais com a filha de 1 ano e oito meses. A operação foi deflagrada em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, onde a mãe da vítima é residente.

Esta é a terceira fase da Operação La Lumière, que visa apurar exploração sexual infantojuvenil. Segundo a polícia, a suspeita é a quarta mãe presa. E, além das quatros mulheres, Jelson também está detido desde abril. Ele foi indiciado por exploração sexual infantil e estupro.

A mãe da criança é suspeita de favorecer a prostituição ou exploração sexual de criança e adolescente, além de estupro de vulnerável. A prisão da acusada foi coordenada pela delegada Camila Franco Defaveri, da 1ª Delegacia de Polícia da Criança e do Adolescente de Porto Alegre.

De acordo com a informações da polícia, conversas entre os investigados mostram que a avó da criança tinha conhecimento dos abusos e beneficiava-se financeiramente com a exploração sexual da própria neta.

Imagens de abuso sexual infantil online crescem 70% no Brasil em 2023

A delegada disse que identificaram uma “tabela de preços” que funcionava como um “cardápio”. Segundo a polícia, o suspeito enviava uma lista de opções às mães, com preços para passar o fim de semana e dar banho nas crianças.

“A gente identificou muitas conversas salvas e valores combinados para o programa previamente, como se fosse uma tabela de preços, um cardápio: sair com a criança e a mãe, passear no shopping, o valor era X. Ir para hotel, Y, tomar banho de banheira, fazer massagens. Pedindo Pix, pedindo depósitos prévios, se faz sedutor [suspeito], do bem primeiramente. E, aí vai se aproximando das pessoas. Elas vão ficando dependente financeiramente dele e acabam que exploram suas filhas”, explicou a delegada para a RBS TV.

Por outro lado, a defesa do empresário afirmou à emissora que a suspeita é “descabida e imprópria para tipificar a conduta do defendido, sob nenhum ângulo se amolda a figura prevista do crime de exploração sexual, tão noticiado e sustentado pelas autoridades”.

Depois da prisão da mãe, a menina foi encaminhada à perícia psíquica e verificação de violência sexual no Centro de Referência em Atendimento Infanto-juvenil do Instituto-Geral de Perícias.

Governo cria comissão de combate à violência sexual contra crianças

Operação La Lumière

De acordo com a Polícia Civil, o esquema envolvia uma rede de mulheres que entregavam seus filhos, todos entre 0 e 12 anos de idade, para abusos sexuais em troca de dinheiro, presentes, entre outros.

A operação começou a partir da suspeita de que três crianças, todas irmãs (de 8, 11 e 12 anos) estariam sendo submetidas aos crimes de exploração sexual, prostituição, estupro e derivados do crime de pornografia infantil.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?