1 de 1 Imagem colorida da Lagoa Mundaú, Maceió (AL) - Metrópoles
- Foto: Defesa Civil Alagoas
Nas últimas 24h, a mina de sal-gema operada pela Braskem, na capital de Alagoas, Maceió, cedeu mais 13cm. De acordo com o mais recente boletim da Defesa Civil, o deslocamento vertical acumulado da mina é de 2,24m, e a velocidade vertical, de 0,54cm por hora.
O estado de alerta da Defesa Civil é permanente devido ao risco de colapso da mina 18.
Protesto de atingidos pela tragédia da mineração urbana em Maceió
Lívia Tenório/GazetaWeb
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Braskem minerou sal-gema na área urbana e minas cederam
Orlando Costa/Especial Metrópoles
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Desnível em solo de bairro em Maceió
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Tragédia da mineração da Braskem afetou 5 bairros de Maceió
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Flexal, em Maceió, virou comunidade isolada
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Maceió
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A exploração mineral desenfreada vem sendo apontada por especialistas e autoridades públicas como a principal causa do problema
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A empresa resposável pelas minas é a Braskem
Orlando Costa/Especial Metrópoles
Por precaução, a recomendação do órgão é para que a população não transite na área desocupada até nova atualização, enquanto medidas de controle e monitoramento são aplicadas para reduzir o perigo.
A equipe de análise da Defesa Civil ressalta que essas informações são baseadas em dados contínuos, incluindo análises sísmicas.
As atividades de mineração da Braskem nas minas de sal-gema provocaram o deslocamento do solo há anos, numa situação que obrigou mais de 55 mil pessoas a deixarem suas casas desde 2018, quando foi sentido o primeiro tremor de terra no bairro do Pinheiro.
O sal-gema, que tem uso industrial, só parou de ser extraído pela empresa no subsolo de Maceió em 2019. A Braskem é uma sociedade entre a Petrobras, que é controlada pelo governo federal, e a Novonor (ex-Odebrecht)