Maceió: com 5,2 cm em 24h, afundamento de mina atinge 2,09 metros
Região onde era operada a mina de sal-gema nº 18 da Braskem, em Maceió, segue em estado de alerta para o risco de colapso
atualizado
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Novo boletim da Defesa Civil de Maceió, divulgado na tarde desta sexta-feira (8/12), aponta que o solo já cedeu 2,09 metros em uma mina de sal-gema operada pela Braskem na capital alagoense e onde há risco de colapso.
O órgão permanece em estado de alerta devido ao risco de colapso da mina 18. Atualmente, a velocidade do deslocamento é de 0,21 cm/h, acumulando 5,2 cm nas últimas 24h. Na manhã desta sexta, a velocidade era de 0,23 cm/h.
A Defesa Civil pede que a população local evite transitar pela região.
O bairro do Mutange, que faz parte da zona crítica para risco de colapso, registrou mais de mil abalos sísmicos no espaço de cinco dias.
As atividades de mineração da Braskem nas minas de sal-gema provocaram o deslocamento do solo há anos, numa situação que já obrigou mais de 55 mil pessoas a deixarem suas casas desde 2018, quando foi sentido o primeiro tremor de terra no bairro do Pinheiro.
O sal-gema, que tem uso industrial, só parou de ser extraído pela empresa no subsolo de Maceió em 2019. A Braskem é uma sociedade entre a Petrobras, que é controlada pelo governo federal, e a Novonor (ex-Odebrecht).
Veja reportagem especial do Metrópoles sobre a tragédia nas minas de sal-gema da Braskem em Maceió.