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Lula volta a alfinetar Elon Musk em evento: “Babaca”

Ao falar sobre meio ambiente, o presidente Lula criticou quem está “fazendo foguete” em vez de ajudar a tornar o planeta melhor

atualizado

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Hugo Barreto/Metrópoles @hugobarretophoto
Presidente Lula participa da abertura da Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação AI IA - Metrópoles
1 de 1 Presidente Lula participa da abertura da Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação AI IA - Metrópoles - Foto: <p>Hugo Barreto/Metrópoles<br /> @hugobarretophoto</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-geral-quadrado-1"></div></div> </p>

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a mandar indireta para o empresário Elon Musk em um evento, nesta sexta-feira (2/8), no Ceará.

Ao falar sobre a preservação do meio ambiente, o chefe do Executivo comentou que, em vez de ajudar, “tem gente fazendo foguete, tentando procurar lugar para morar”, disse, sem citar o bilionário. E emendou: “Não tem, babaca, é aqui. Aqui na Terra”.

Durante o evento, o presidente sancionou o projeto de lei que institui o marco do hidrogênio verde. Ele destacou a responsabilidade do país em liderar a transição energética.

“Uma das coisas que a gente vai fazer é cobrar do mundo rico que mandem o crédito de carbono para nós, porque somos nós que temos floresta pra preservar. Eles já queimaram as deles, então ajude o que a gente está fazendo, sequestrando o carbono para o mundo ficar melhor”, pontuou o titular do Planalto.

Lula já havia feito menção semelhante ao empresário. Na ocasião, o presidente citou a preocupação de bilionários em tentar “fazer foguete” em vez de cuidar da preservação da Amazônia. E deixou uma crítica ao que pode se chamar de negacionismo climático. “Hoje, temos gente que não acredita que o desmatamento prejudica o planeta Terra”, disse, antes de alfinetar Musk.

Investimentos

Durante a cerimônia, o presidente Lula também defendeu que é preciso fazer investimentos para desenvolver o país. “Muitas vezes, na hora em que o governo tem que decidir fazer uma obra, sempre aparece alguém dizendo: ‘Custa muito’. E, por conta desse ‘custa muito’, a gente nunca para pra pensar quanto custa não fazer”, argumentou o mandatário brasileiro.

Ele citou o exemplo do Pé-de-Meia, programa do Ministério da Educação, como um projeto que precisa da injeção de recursos públicos.

“Se não tiver dinheiro, vamos lá para o Dario [Durigan, secretário-executivo da Fazenda]. Se ele reclamar, vamos forçar. Porque, também, tanto o político, presidente, quanto o Ministério da Fazenda, só trabalham com pressão. Se a gente não pressionar, não sai. Porque é mais fácil dizer ‘não’, é mais fácil dizer ‘não tem'”, defendeu.

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