Lula quer viajar o Brasil em 2024 para “fiscalizar” obras
Presidente Lula convocou uma reunião com ministros da infraestrutura para discutir próximos planos de governo
atualizado
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) falou, nesta sexta-feira (3/11), sobre viajar pelo Brasil em 2024. O petista disse querer fiscalizar as obras retomadas após a sanção da lei que permite a volta das construções focadas na educação e na saúde com orçamento do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e do Sistema Único de Saúde (SUS).
“Ano que vem, eu quero viajar o Brasil, visitar as obras de infraestrutura, educação, saúde e conversar com o povo sobre o futuro desse país, assumimos o compromisso de tirar o país da letargia que estava antes das eleições, estamos apenas começando”, falou em reunião com os ministros da infraestrutura nesta manhã.
Ainda este mês, o presidente vai aos Emirados Árabes, no dia 28. Ele disse que talvez depois siga para o Qatar e a Arábia Saudita. Lula lamentou não poder levar o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin.
“Ele não pode viajar todo esse tempo, mas talvez o Haddad vá”, falou o presidente sobre o ministro da Fazenda.
Mais reuniões desse tipo serão convocadas, segundo Lula, uma com os ministros de serviços, outra com pastas relacionadas à área social e, por último, uma com um balanço geral do ano.
“Nosso papel é acompanhar vocês, não é vigiar. Se os ministérios forem bem, o governo vai bem. Queremos que sejam os melhores ministros desse país, os melhores gastadores do dinheiro em obras do interesse do povo brasileiro”, falou Lula.
Quem participou da reunião com Lula
Além de Lula, Alckmin e Haddad, participaram os ministros Rui Costa (Casa Civil), Renan Filho (Transportes), Silvio Costa (Portos e Aeroportos), Alexandre Silveira (Minas e Energia), Juscelino Filho (Comunicação), Waldez Góes (Desenvolvimento Regional), Jader Filho (Cidades) e Paulo Pimenta (Secretaria de Comunicação).
Os secretários Miriam Belchior e Maurício Muniz, da Casa Civil, também estavam presentes.
Ao fim do pronunciamento, o presidente pediu desculpas “às mulheres e aos filhos” dos ministros, por ter convocado o encontro no dia depois do feriado de Finados e antes do fim de semana.