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Lula vai receber indicado para Petrobras após conselho votar nome de Prates

Presidente Lula vai receber o senador Jean Paul Prates às 16h. O conselho da Petrobras deve votar o nome do indicado às 9h

atualizado

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Ex-presidente Lula e o senador Jean Paul Prates, ambos do PT, posam para foto. Eles estão de frente, usam trajes sociais, e encostam os punhos num cumprimento. Ao fundo, vários cartazes de propaganda de Lula e do PT - Metrópoles
1 de 1 Ex-presidente Lula e o senador Jean Paul Prates, ambos do PT, posam para foto. Eles estão de frente, usam trajes sociais, e encostam os punhos num cumprimento. Ao fundo, vários cartazes de propaganda de Lula e do PT - Metrópoles - Foto: Ricardo Stuckert/PT

De volta da primeira agenda internacional após ser eleito, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vai receber, na tarde desta quinta-feira (26/1), o senador Jean Paul Prates (PT-RN), indicado para presidir a Petrobras. O encontro, que será às 16h, no Palácio do Planalto, deve ocorrer após a votação do nome de Prates pelo Conselho de Administração da estatal.

A indicação recebeu aval do Comitê de Pessoas na semana passada. O processo está sendo acelerado em relação ao que era esperado inicialmente. Na reunião desta semana, inicialmente, o Conselho de Administração deve confirmar o nome de Prates para assumir uma cadeira no colegiado. Em seguida, em tese, ele já pode ser confirmado como o novo presidente da Petrobras e deverá começar a anunciar os nomes que vão ocupar a diretoria do órgão.

O senador petista terá de esperar apenas a confirmação de sua indicação ao cargo pela Assembleia-Geral Ordinária, já convocada para abril, na qual será efetivado. Nesse caso, não haveria necessidade de convocação de uma Assembleia-Geral Extraordinária.

No início de janeiro, o então presidente da Petrobras, Caio Paes de Andrade, indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), renunciou ao cargo. O Conselho de Administração da empresa definiu o nome de João Henrique Rittershaussen como presidente da empresa, de forma interina, até que Prates assuma o cargo.

Trajetória

Jean Paul Prates era suplente na chapa da petista Fátima Bezerra (RN) no Senado e assumiu o mandato em 2019, depois que a titular se tornou governadora do Rio Grande do Norte.

Em 2022, Prates não disputou a eleição nem integrou formalmente a campanha de Lula ao Planalto, o que o libera, legalmente, para assumir a Petrobras, de acordo com a Lei das Estatais — a norma proíbe indicações de membros do Legislativo no exercício do mandato ou de integrantes de campanhas eleitorais nos 36 meses anteriores à indicação.

Alinhado às teses de Lula e do PT em relação aos combustíveis, Prates é um crítico da política de preços adotada pela Petrobras, que está vinculada à flutuação do valor praticado no mercado internacional. Segundo o senador, os preços dos combustíveis devem ser tratados como “uma questão de governo, e não apenas de uma empresa de mercado”.

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Lula se reúne para definir política sobre combustíveis
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A relação de Jean Paul Prates com o mercado de óleo e gás começou na década de 1980, quando ele participou da assessoria jurídica da Petrobras Internacional (Braspetro). Nos anos 1990, Prates fundou uma consultoria na área.

O futuro presidente da Petrobras assessorou empreendimentos público-privados nas áreas de petróleo, gás, biocombustíveis e energia renovável. Ele atuou no processo de regulação dos setores de petróleo, energia renovável, biocombustíveis e infraestrutura durante os governos de Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) e Lula (2003-2010).

Natural do Rio de Janeiro, o senador foi secretário estadual de Energia do Rio Grande do Norte, onde fixou residência em 2005. Em 2001, trabalhou em uma proposta para o setor apresentada ao então governador do estado, Garibaldi Alves. O projeto acabou implantado na gestão da governadora Wilma de Faria.

Jean Paul Prates é fundador do Centro de Estratégias em Energia e Recursos Naturais (Cerne), órgão que colabora com governos e empresas em estratégias de investimentos no setor. Ele ainda atuou em conselhos consultivos de diversos grupos de energia no país e foi presidente do Sindicato da Empresas do Setor Energético do Rio Grande do Norte (Seern).

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