Lula sugere a Biden reunião do G20 para distribuição justa de vacinas
O petista ainda falou que pode disputar as próximas eleições presidenciais: “Não negarei convite para ser candidato em 2022′”
atualizado
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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez um apelo ao presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, em entrevista à rede norte-americana CNN nesta quarta-feira (17/3). O petista pede que o norte-americano promova uma distribuição justa das vacinas contra a Covid-19. O brasileiro ainda sugeriu a Biden que convoque uma reunião do G20. “É urgente chamar os principais líderes mundiais e colocar na mesa um só assunto: vacina, vacina, vacina”, disse.
Lula ainda ressaltou que os EUA têm mais doses de vacina do que o necessário para sua população e, por isso, poderiam doar o excedente para outros países, incluindo o Brasil.
“Estou sabendo que os Estados Unidos têm vacina e não estão usando toda essa vacina. E essa vacina, poderia ser, quem sabe, doada ao Brasil, ou a outros países mais pobres que o Brasil e não podem pagar por ela”, afirmou. Segundo o petista, o tema tem que entrar na pauta do G20, grupo formado pelos representantes das 19 maiores economias do mundo mais a União Europeia.
O ex-presidente também comentou sobre insatisfação com a pandemia no Brasil: “A responsabilidade dos líderes internacionais é enorme, então estou pedindo ao presidente Biden que faça isso, porque não posso. Não acredito em meu governo [Bolsonaro] . E, também, não poderia pedir isso para Trump, mas Biden é um alento para a democracia no mundo”.
Veja trecho da entrevista:
EXCLUSIVE: Fmr. Brazilian President @LulaOficial tells me he is urging President Biden to call a G20 meeting to ensure proper vaccine distribution worldwide: “Vaccine, vaccine, vaccine!” He adds: “I couldn’t ask that [of] Trump, but Biden is a breath for democracy in the world.” pic.twitter.com/AzVr59MaFw
— Christiane Amanpour (@camanpour) March 17, 2021
2022
Lula ainda falou que pode disputar as eleições presidenciais: “Não negarei convite para ser candidato em 2022′”.
“Se, quando chegar o momento de disputar as eleições, o meu partido e os outros partidos aliados entenderem que eu posso ser o candidato, e se eu estiver bem de saúde com a energia que eu tenho hoje, eu não negarei o convite”, acrescentou.
A CNN Internacional irá transmitir a entrevista completa nesta quinta-feira (17/3).