Lula sobre morte da menina Heloísa: “Não pode acontecer”
Lula se solidarizou com os familiares. A primeira-dama Janja também se manifestou, e cobrou por justiça.
atualizado
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) manifestou-se nas redes sociais após a morte da menina Heloísa dos Santos Silva, 3 anos, neste sábado (16/9). Ela havia sido baleada na coluna e na cabeça durante uma ação da Polícia Rodoviária Federal (PRF), em Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, no começo deste mês.
“Algo que não pode acontecer”, afirmou Lula sobre a morte da menina Heloísa.
Também se pronunciaram sobre o caso o ministro de Justiça e Segurança Pública (MJSP), Flávio Dino, e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes.
Em uma publicação nas redes sociais, Lula ressaltou que Heloísa foi atingida por tiros “de quem deveria cuidar da segurança da população”, e que isso não deveria acontecer.
“A dor de perder uma filha é tão grande que não tem nome para essa perda. Não há o que console”, enfatizou o presidente.
Ele também prestou condolências aos familiares da menina.
Veja a publicação:
A primeira-dama do Brasil, Janja, também se pronunciou nas redes sociais. Ela reagiu com emoção, pedindo para que as crianças não fossem mais mortas. E acusou que “quem deveria proteger mata”, enquanto pediu por justiça pela menina.
Veja:
Relembre
Heloísa foi baleada na cabeça em uma ação da Polícia Rodoviária Federal (PRF), no Rio de Janeiro, no último 7 de setembro, e estava internada em estado gravíssimo, mas não resistiu e morreu no hospital.
Heloísa estava em um carro de passeio com os pais, a tia e uma irmã, quando o veículo passou a ser perseguido por uma viatura da PRF. Os policiais atiraram contra o carro e a criança foi atingida na coluna e na cabeça.
A perseguição aconteceu em uma via expressa na altura do município de Seropédica (RJ). Os policiais alegaram que o carro tinha registro de roubo, mas o pai da criança disse que havia comprado o automóvel recentemente e não sabia da irregularidade.
Os policiais foram imediatamente afastados da PRF e o Ministério Público do Rio de Janeiro pediu a prisão deles.