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Lula sobre ameaça de morte: “Se eu tivesse medo, não seria presidente”

Desde quinta-feira, a Polícia Federal identificou potenciais ameaçadores da integridade do presidente. Lula está em agendas na Região Norte

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Imagem colorida de Lula no relançamento do Luz para Todos, no Amazonas
1 de 1 Imagem colorida de Lula no relançamento do Luz para Todos, no Amazonas - Foto: Reprodução

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) minimizou, na tarde desta sexta-feira (4/8), as ameaças de morte que recebeu recentemente. Mais cedo, a Polícia Federal cumpriu, em Belém (PA), mandado de busca e apreensão contra um suspeito de propagar, por meio das redes sociais, imagens com ameaças de ataques ao presidente.

“Vocês vão ter notícia de que a Polícia  Federal prendeu um cidadão em Santarém que disse que ia me matar hoje, quando eu chegasse lá. Ele tá preso. Há boatos de que em Belém também tem um cidadão que disse que ia me matar”, disse Lula durante a cerimônia de relançamento do Programa Luz para Todos, em Parintins, no Amazonas.

“Se eu tivesse medo, eu não tinha nascido e nem era presidente da República. Eu aprendi com a minha mãe a não ter medo de cara feia. Cachorro que late, não morde e, portanto, vou fazer desse país um país civilizado”, completou.

Durante a investigação, a corporação informou que a ação buscou juntar mais elementos que comprovem o cometimento dos crimes e evitar possibilidades de atentado contra o presidente, pois o suspeito trabalha como vigilante e tem porte de arma de fogo.

Lula tem agenda nos próximos seis dias e deve passar o fim de semana descansando em Alter do Chão, no Pará. A permanência do presidente na região desencadeou operações na PF contra pessoas que ameaçaram o petista. Veja a atuação da corporação:

 

Outra ameaça

Na quinta-feira (3/8), um homem foi preso em flagrante pela PF, também no Pará, em Santarém. O suspeito havia ameaçado dar um tiro na barriga de Lula. O preso teria dito aos policiais que participou dos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023, na capital federal. Também declarou ter participado da invasão ao Salão Verde da Câmara dos Deputados e depredado o local.

O suspeito comentou ainda que fez parte das manifestações em frente ao 8º Batalhão de Engenharia de Construção de Santarém por 60 dias ininterruptos. Teria, inclusive, financiado os atos golpistas com R$ 1 mil diariamente.

Após dizer que daria um tiro na barriga do presidente, o investigado teria perguntado para pessoas da região se elas sabiam onde Lula se hospedaria quando fosse ao município.

A PF instaurou inquérito após uma testemunha denunciar o episódio. Até a mais recente atualização desta reportagem, a identidade do suspeito não havia sido divulgada. Em depoimento, o investigado declarou que seria fazendeiro.

A polícia encontrou, ainda, um comprovante de compra e venda de imóvel na região, no valor de R$ 2,5 milhões. O suspeito pode responder pelos crimes de ameaça e incitação ou preparo de atentado contra pessoa por motivos políticos.

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