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Lula: se Juscelino for denunciado pela PGR, “ele vai ser afastado”

Presidente Lula disse que se uma denúncia contra Juscelino Filho for aceita pelo STF ou PGR, então o ministro deverá sair do cargo

atualizado

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Breno Esaki/Especial Metrópoles
Presidente Lula e Juscelino Filho, ministro das comunicações e o presidente Lula - Metrópoles
1 de 1 Presidente Lula e Juscelino Filho, ministro das comunicações e o presidente Lula - Metrópoles - Foto: Breno Esaki/Especial Metrópoles

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) contou, nesta quarta-feira (26/6), como foi a conversa tida na última semana ao encontrar o ministro das Comunicações, Juscelino Filho (União Brasil), indiciado pela Polícia Federal por corrupção.

“Tive encontro com Juscelino no Maranhão, ele devia estar apreensivo. Há um pedido de indiciamento, que precisa ser aceito pelo Alexandre de Moraes ou pelo procurador-geral da República”, apontou.

O presidente lembrou já ter sido “vítima de calúnia”. “Não tive presunção de inocência. Falei ao Juscelino: ‘A verdade só você sabe. Se o procurador indiciar [sic] você, você sabe que tem que mudar de posição. Enquanto não houver indiciamento [sic], você continua como ministro'”, falou em entrevista ao site Uol.

Na verdade, Juscelino já foi indiciado pela Polícia Federal. O chefe do Executivo se referiu a uma denúncia ser eventualmente aceita pelo Supremo Tribunal Federal (STF) ou pela Procuradoria-Geral da República (PGR).

“Se tiver indiciamento [sic], ele vai ser afastado, ele sabe disso”, pontuou Lula. “A informação que tive foi que ele ficou agradecido” pela conversa, segundo o presidente. “Quando se apresentar fato concreto, vou me reunir com o União Brasil para saber se ele quer continuar ou não”, explicou.

Lula tem se colocado contra uma reforma ministerial e defendeu Juscelino na última semana: “Eu acho que o Juscelino está prestando um bom serviço no governo, está trabalhando”.

Lula fala de apoio do União Brasil

Questionado sobre a relação com o União Brasil, partido de Juscelino, o petista respondeu: “Essa aliança está me permitindo governar o país, não do jeito que eu queria. Se tivesse 300 deputados meus, seria muito mais fácil”.

“O milagre da política é esse. A arte de viver com contrários e compreender que ninguém é obrigado a acatar tudo que o governo quer”, completou.

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