Lula sanciona “SUS da Cultura” e defende acesso para os mais pobres
O Sistema Nacional de Cultura, o “SUS da Cultura”, sancionado por Lula, traz diretrizes para gestão e promoção de políticas no setor
atualizado
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou, nesta quinta-feira (4/4), o marco regulatório do Sistema Nacional de Cultura, apelidado de “SUS da Cultura”.
O texto foi aprovado em março no Senado, e traz diretrizes sobre a gesttão e promoção de políticas públicas para o setor. A lei prevê a colaboração entre municípios, estados e a União para garantir acesso à cultura.
Durante o discurso, o chefe do Executivo ressaltou a importância do setor na economia. Além disso, ele defendeu investimentos fora do eixo Rio-São Paulo, e para a população mais pobre.
“A cultura possibilita evolução, possibilita melhoria de vida das pessoas, emprego. Muita gente acha que a cultura não gera emprego […] A cultura representa quase 3% do PIB nacional”, destacou o presidente.
“Cultura não é apenas no eixo Rio-São Paulo. É para as cidades mais pobres, é para o povo mais humilde. A cultura não está bruta, ela é feita todo dia por cada ser humano”, afirmou Lula.
Homenagem
A cerimônia de sanção ocorreu no Teatro Luiz Mendonça, no Parque Dona Lindu — nome dado em homenagem à mãe do presidente, Dona Lindu — em Recife. O evento contou com a presença da ministra da Saúde, Margareth Menezes, e do prefeito da capital pernambucana, João Campos.
A chefe da pasta foi homenageada pelo presidente, que relembrou a primeira vez que a viu no palco, no Carnaval de Salvador. “Fiquei até 3h da manhã até ela aparecer para cantar. E ela cantou e me encantou e por isso ela virou nossa ministra a Cultura”, lembrou o petista.
Margareth foi aplaudida pela plateia e chegou a se emocionar.