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Lula revoga decreto que estimulava segregação de aluno com deficiência

O decreto que alterou a Política Nacional de Educação Especial já havia sido suspenso pelo STF

atualizado

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Carteiras e cadeiras em sala de aula vazia, iluminada ao fundo por luz solar - Metrópoles
1 de 1 Carteiras e cadeiras em sala de aula vazia, iluminada ao fundo por luz solar - Metrópoles - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) revogou decreto do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) que estimulava a segregação de alunos com deficiência nas escolas. A medida está na edição do Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira (2/1).

O instrumento já havia sido suspenso por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que considerou que o decreto fragilizava a inclusão de alunos com deficiência. A matéria foi avaliada pelo Supremo após uma ação de inconstitucionalidade apresentada pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB).

O Decreto n° 10.502 instituía a Política Nacional de Educação Especial (PNEE), voltada a estudantes com deficiências, transtornos globais do desenvolvimento e superdotação. O regramento, porém, não foi bem recebido por especialistas e entidades dedicadas à educação.

De acordo com especialistas, o decreto abria margem para que as escolas rejeitassem alunos com deficiência, uma vez que esses estudantes poderiam ter um colégio especializado para eles.

O texto determinava que as famílias poderiam escolher em que instituição de ensino estudar: escolas comuns inclusivas, especiais ou bilíngues de surdos.

Medidas do novo governo

A edição desta segunda do DOU reverteu decisões da gestão Bolsonaro. Por meio de decreto, Lula proibiu a venda de armas e munições de uso restrito e há uma diminuição na quantidade de armamentos e munições permitidos por pessoa.

O novo governo ainda publicou medida provisória que prorroga a desoneração dos impostos federais que incidem sobre os combustíveis. A medida vale até o dia 28 de fevereiro, ou seja, por 59 dias.

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