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Lula recebe chefes de Estado do G20 no Rio. Saiba o que está em jogo

Cúpula do G20 no Rio de Janeiro ocorre nos dias 18 e 19 de novembro. O evento é o último ato do Brasil à frente do grupo

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Imagem colorida com logo do G20 atrás. Na frente, o ministro Mauro Vieira, o presidente Lula e o ministro Fernando Haddad - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida com logo do G20 atrás. Na frente, o ministro Mauro Vieira, o presidente Lula e o ministro Fernando Haddad - Metrópoles - Foto: Ricardo Stuckert/PR

A cúpula do G20, o Grupo dos Vinte, começa no Rio de Janeiro nesta segunda-feira (18/11). O bloco possui Presidência rotativa e, ao longo do último ano, foi comandado pelo Brasil, que passará o poder para a África do Sul ao fim do evento.

Já de manhã, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) receberá autoridades de diversos países. Entre os mandatários esperados estão Joe Biden, dos Estados Unidos; Xi Jinping, da China; e Javier Milei, da Argentina. O evento ocorre na segunda e na terça-feira (19/11).

Neste um ano de Presidência, os brasileiros pautaram temas sociais, especialmente os ligados à redução de desigualdades. Há bastante expectativa para, logo mais, ser lançada a Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza.

A iniciativa partiu do Brasil e continuará mesmo depois do país deixar o comando do G20. Ela reúne nações e instituições internacionais para compor um fundo e montar ações que combatam a insegurança alimentar e a falta de renda em todo o mundo.

Além do Brasil, já anunciaram que vão endossar o projeto: Alemanha, Noruega, Paraguai, Bangladesh, União Europeia e União Africana. Biden também anunciou apoio à aliança.

A Organização dos Estados Americanos (OEA), o Banco de Desenvolvimento da América Latina, a Câmara de Comércio Internacional, o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e a Fundação Rockefeller confirmaram a adesão.

Além disso, o presidente Lula tem panfletado a proposta de taxação das grandes fortunas. O objetivo é criar um sistema tributário internacional que prevê imposto sobre a riqueza dos bilionários do mundo. O fundo seria voltado para combater a desigualdade. Em julho, ministros de Finanças dos países-membros do G20 assinaram uma declaração se comprometendo a estudar formas de taxar os super-ricos.

Governança global

Outro tema central do Brasil à frente do G20 é a reforma da governança global, ou seja, mudar a ordem de como funcionam entidades internacionais, como a Organização das Nações Unidas (ONU).

Lula já fez diversas críticas à ONU, focadas no privilégio que membros permanentes, a maioria do Norte global, têm, como poder de veto e assentos permanentes. O petista defende que os países da América Latina, África e Ásia possuam maior participação e peso nos fóruns globais.

Desenvolvimento sustentável

Nesse tempo, o G20 também debateu o desenvolvimento sustentável como forma de enfrentar as mudanças climáticas. Dentro e fora do grupo, o Brasil está focado em implementar energia renovável.

Em agosto, Lula recebeu enviados do B20, o Business 20, que representa os empresários do G20. Entre as principais demandas, eles incluíram a utilização de capital privado para ajudar na transição energética, modelos de alimentação que sejam mais duradouros a eventos climáticos extremos e maior inclusão de diversidade no mercado de trabalho.

Membros e Presidência

Os membros do G20 são: África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, França, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, Reino Unido, Rússia, Turquia, União Africana e União Europeia.

A Presidência do bloco é rotativa e a cada ano um país diferente assume. O G20 foi criado 1999, em meio à crise financeira mundial e tem como objetivo fortalecer as nações que o integram, por meio de desenvolvimento socioeconômico.

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