Lula quer “churrasquinho na Granja do Torto” com setor do agro
Após happy hour com representantes do Congresso, ministro da Agricultura disse que Lula deseja um encontro informal com o agro
atualizado
Compartilhar notícia
O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, falou, nesta terça-feira (27/2), sobre o desejo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de se aproximar do agronegócio. Segmentos do setor já manifestaram interesse em conversar com o chefe do Executivo, que deseja um pouco de informalidade no tom do evento.
Segundo o ministro, Lula quer levar até ele representantes do agro “para conversar com ele, reivindicar, trocar ideia”. O pedido para Fávaro foi de agendar um encontro “lá no Torto, para que ao final da reunião de trabalho possa ter um churrasquinho”.
Na última semana, o presidente realizou um happy hour, no Palácio do Alvorada, com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e líderes do Congresso Nacional, a fim de estreitar os laços com os parlamentares.
O titular da Agricultura ainda apontou para uma boa relação entre o petista e o setor. “A retórica política eleitoral… Inseriram na cabeça dos produtores que o presidente Lula era incerteza, que poderia taxar exportações, trazer insegurança jurídica no campo. Esqueceram quem foi Lula governando nos governo 1 e 2”, afirmou.
“Nada resiste ao trabalho, à transparência, que Lula está tendo com o agro”, completou. Fávaro ainda negou um possível apoio do agronegócio ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), especificamente no ato de domingo (25/2) na Avenida Paulista.
“Não vi adesão nenhuma, acho que está todo mundo trabalhando, colhendo. Período de colheita aí, tava todo mundo na roça, na lavoura, não tava preocupado com esse tipo de manifestação, não”, disse.
O titular da Agricultura também disse ter recebido do presidente uma “missão empresarial” em países da África, de onde o chefe do Executivo retornou recentemente. Esse compromisso deverá ficar para abril.
Outro interesse do presidente, segundo o ministro, é fazer um giro pelos “estados do agro” para lançamentos de obras do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).