Lula promete alcançar menor índice de violência contra a mulher
Presidente Lula avalia que Lei Maria da Penha não é suficiente para diminuir violência contra mulher e defendeu proteção a denunciantes
atualizado
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defendeu nesta terça-feira (31/1) leis mais duras e maior segurança para denunciantes como forma de combater a violência contra a mulher. O petista disse que pretende terminar o mandato com o menor índice de violência contra a mulher em toda a história.
“Eu espero que, ao terminar esse mandato, a gente tenha o mais baixo índice de violência contra a mulher da história desse país, porque a nossa violência demonstra perdas na nossa formação que está muito atrasada e nós temos que aprender essa lição de vida. A mulher não tem que morar com homem por prato de comida. Ela só mora com homem se ela quiser, se ela gosta dele”, defendeu Lula.
As declarações foram proferidas durante evento no Palácio do Planalto com representantes dos movimentos sociais, no qual Lula assinou decretos para criar instrumentos de participação social.
“Quando nós assinamos Maria da Penha, eu era presidente da República. Imaginei que violência contra mulher iria desaparecer. Não desapareceu. Pelo contrário, em muitos momentos aumentou. Inclusive, a pandemia aumentou mais ainda. Então, esse é um problema que, além da Lei, é um problema cultural. É um problema de educação”, avaliou o presidente.
Lula ainda defendeu que é preciso fortalecer a mulher para ela fazer denúncia de violência e não ficar à mercê do agressor. Ele prometeu a criação de muitos lugares para que a denunciante possa ser protegida.
O governo Lula pretende retomar o Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci), criado em 2007 e abandonado em 2011. O foco desse programa em 2023 será o combate ao feminicídio.