Lula ouve reclamações de amazonenses e cobra ministros. Vídeo
O presidente Lula viajou a Tefé (AM) e ouviu demandas de moradores da comunidade de Campo Novo
atualizado
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Em visita ao Amazonas, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) conversou com moradores da comunidade Campo Novo, em Tefé (AM), para ouvir demandas relacionadas a saúde, trabalho, e acesso a serviços básicos, como água e energia elétrica. A conversa foi transmitida pela rede social do chefe do Executivo.
Durante a transmissão, após questionar moradores sobre a ida de médicos à comunidade, Lula cobrou soluções da ministra da Saúde, Nísia Trindade. “É a segunda comunidade que eu vejo que o médico vem muito pouco aqui. Então, é preciso que o governo federal, junto com o governo estadual e junto com a prefeitura, dê um jeito de criar condições [para garantir o atendimento]”, disse.
“E energia? Aqui tem [o Programa] Luz Para Todos?”, perguntou o presidente. Os moradores, entretanto, afirmaram que o serviço não era de qualidade, o que levou Lula a cobrar o ministério de Minas e Energia, Alexandre Silveira, ainda durante a transmissão. “Alexandre Silveira, não está de qualidade o Luz Para Todos aqui […] é preciso que a gente dê uma olhada no que falta fazer aqui”, disse.
Veja a cobrança:
Reclamações sobre dificuldades no acesso de água potável ainda renderam um puxão de orelha do presidente ao ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes. “Ele [Waldez Góes] vai ter que vir aqui para ver como a gente cuida para que vocês não tenham problemas de água potável”, prometeu.
O presidente também questionou moradores sobre a visita de equipes da Embrapa e do ministro Paulo Teixeira, do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA) para orientar sobre a produção de alimentos na região. Sobre o tema, ele afirmou:
“Eu vou falar com o ministro para ele dar uma caminhada por aqui. Porque o pessoal gosta muito de São Paulo, do Rio de Janeiro, de Belo Horizonte, mas vir aqui na comunidade de Campo Novo é mais difícil”, reclamou.
“Mas nós vamos vir e vamos tentar ver se a gente dá condições para vocês produzirem mais alimento para vocês comerem. Não pode ser só mandioca.”