metropoles.com

Lula minimiza crise e defende Haddad: “Extraordinário ministro”

Em Genebra, o presidente Lula afirmou que cabe ao Senado e aos empresários chegarem a uma saída para a compensação da desoneração

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Hugo Barreto/Metrópoles @hugobarretophoto
Presidente Lula e ministro Haddad lado a lado - Metrópoles
1 de 1 Presidente Lula e ministro Haddad lado a lado - Metrópoles - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles @hugobarretophoto

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defendeu o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em meio à pressão provocada pela medida provisória que compensava a desoneração da folha de pagamentos para 17 setores da economia e municípios.

Em conversa com jornalistas, em Genebra (Suíça), o chefe do Executivo afirmou que Haddad é um ministro “extraordinário” e que todo chefe da Fazenda “vira o centro dos debates”.

“Não tem nada com o Haddad, ele é extraordinário ministro, não sei qual é a pressão contra o Hadddad. Todo ministro da Fazenda, desde que me conheço por gente, ele vira o centro dos debates, quando a coisa dá certo, quando a coisa não dá certo”, pontuou o presidente.

Lula também ressaltou que a alternativa para resolver a questão da compensação, agora, é de responsabilidade do Senado e de empresários, que não aceitaram a proposta da equipe econômica.

“Se, em 45 dias não houver acordo sobre compensação, o que vai acontecer? Vai acabar a desoneração, que era o que eu queria, por isso que eu vetei naquela época. Agora a bola não está mais na mão do Haddad, está na mão do Senado e dos empresários. Encontrem uma solução, o Haddad tentou. Não aceitaram, agora encontrem uma solução”, finalizou.

Entenda

A continuidade da política de desoneração da folha custará R$ 26,3 bilhões em 2024, segundo a Fazenda. A Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) exige que renúncias de receita sejam acompanhadas de uma fonte de compensação.

A solução encontrada para compensar os gastos da desoneração foi apresentada pela equipe econômica na MP nº 1.227, que trazia medidas para limitar o uso de crédito do PIS e da Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins) derivados do pagamento desses tributos.

Com elas, o governo esperava arrecadar até R$ 29,2 bilhões, valor acima do necessário para compensar a desoneração de empresas e dos municípios (R$ 26,3 bilhões, conforme apresentado acima). A medida, no entanto, gerou descontentamento e acabou sendo devolvida ao governo.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?