Lula marca cirurgia no quadril para 29 de setembro, em Brasília
A cirurgia de Lula ocorrerá em setembro, pouco depois da participação do mandatário na Assembleia Geral da ONU
atualizado
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A cirurgia de quadril do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já tem data marcada. Ao contrário do que se esperava, o procedimento ocorrerá em setembro. A data escolhida foi a última sexta-feira do mês, no dia 29.
“Quero fazer a cirurgia porque não quero ficar com dor. Ninguém consegue trabalhar com dor o dia inteiro”, havia ressaltado o presidente, em julho.
A data escolhida concilia a agenda internacional do titular do Planalto, já que foi pensada para impactar o mínimo possível a rotina do mandatário, que deve precisar de cerca de uma semana para se recuperar. Na semana anterior, ele participará da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), nos Estados Unidos (EUA).
O presidente passará por uma artroplastia do quadril. O problema tem causado dor no mandatário e só pode ser resolvido com cirurgia, que será realizada em Brasília. A informação foi publicada primeiramente pelo UOL e confirmada pelo Metrópoles em seguida.
Após a data, seu próximo compromisso internacional ocorrerá em novembro, na 28ª Cúpula do Clima (COP) da ONU nos Emirados Árabes Unidos, em Dubai.
Confira a lista de compromissos internacionais próximos à data da cirurgia de Lula:
- Reunião do G20 na Índia: de 7 a 10 de setembro;
- Cúpula do G77 em Cuba: 15 e 16 de setembro;
- Assembleia Geral da ONU nos EUA: de 16 a 22 de setembro; e
- 28ª Cúpula do Clima (COP) da ONU nos Emirados Árabes Unidos: de 30 de novembro a 12 de dezembro.
Mais de 8 mil pessoas esperam pela mesma cirurgia no Sistema Único de Saúde (SUS). O procedimento é considerado de baixo risco e inclui prótese no quadril.
Para tentar aliviar o desconforto até lá, o presidente passou por duas denervações percutâneas em julho, no hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. O procedimento, pouco invasivo, bloqueia ou interrompe o nervo que leva a sensação de dor do local da lesão até o cérebro. Ele não resolve o problema, mas alivia o incômodo.