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Lula lidera intenções de votos em todos os cenários, aponta pesquisa

Ipespe divulgou levantamento nesta sexta-feira (26/11) e mostra vantagem do petista no primeiro e segundo turnos

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Lula
1 de 1 Lula - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Levantamento feito pelo instituto Ipespe entre 22 e 24 de novembro em todo o Brasil apurou que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) mantém a liderança nas intenções de voto para as eleições de 2022 em todos os cenários de primeiro e segundo turnos.

A pesquisa é feita no mesmo formato desde 2018, o Ipespe é contratado pela corretora de valores XP Investimentos. A XP, entretanto, optou por não assinar mais o levantamento.

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Quando não se entende como os estudos são feitos, é comum achar que institutos podem estar tentando manipular resultados. Afinal, por qual motivo as pesquisas eleitorais são tão diferentes e erram tanto, não é mesmo? A resposta é simples: dependendo do local, da escolha de abordagem e até do momento em que as pesquisas são feitas, os resultados podem divergir
As pesquisas eleitorais são um retrato do momento que os dados foram coletados. Elas não funcionam em tempo real. Por exemplo, se a intenção de voto para um candidato A é alta, mas no dia seguinte as coisas mudam pois ele se envolveu em polêmicas, a pesquisa estará desatualizada e não corresponderá mais à intenção do público
A metodologia utilizada também pode ser uma variante. As perguntas feitas pelas empresas e até mesmo a abordagem utilizada influenciam na resposta do público
Por exemplo, levemos em consideração que a empresa B escolheu realizar a pesquisa eleitoral entregando uma lista com nome dos candidatos para que a pessoa possa circular. A empresa C optou por abordar verbalmente pessoas na rua para descobrir a intenção de voto delas. A chance da empresa A conseguir mais participantes na pesquisa é superior às chances da empresa C, e isso já influencia no resultado de uma para a outra
Além disso, apresentar estímulos que podem afetar a resposta do eleitor, fazer a entrevista pessoalmente, por e-mail ou por telefone e até a ordem das palavras pode desestimular ou estimular a participação. Levando em consideração que várias empresas realizam enquetes, obviamente os resultados serão conflitantes
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Em época de eleição, as pesquisas eleitorais são, quase sempre, termômetros importantes para acompanhar o cenário político. No entanto, não é raro observar resultados divergentes entre pesquisas que foram realizadas durante o mesmo período. Isso, na verdade, não aponta erro, mas explica como certas metodologias adotadas por empresas podem influenciar resultados

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Quando não se entende como os estudos são feitos, é comum achar que institutos podem estar tentando manipular resultados. Afinal, por qual motivo as pesquisas eleitorais são tão diferentes e erram tanto, não é mesmo? A resposta é simples: dependendo do local, da escolha de abordagem e até do momento em que as pesquisas são feitas, os resultados podem divergir

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As pesquisas eleitorais são um retrato do momento que os dados foram coletados. Elas não funcionam em tempo real. Por exemplo, se a intenção de voto para um candidato A é alta, mas no dia seguinte as coisas mudam pois ele se envolveu em polêmicas, a pesquisa estará desatualizada e não corresponderá mais à intenção do público

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A metodologia utilizada também pode ser uma variante. As perguntas feitas pelas empresas e até mesmo a abordagem utilizada influenciam na resposta do público

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Por exemplo, levemos em consideração que a empresa B escolheu realizar a pesquisa eleitoral entregando uma lista com nome dos candidatos para que a pessoa possa circular. A empresa C optou por abordar verbalmente pessoas na rua para descobrir a intenção de voto delas. A chance da empresa A conseguir mais participantes na pesquisa é superior às chances da empresa C, e isso já influencia no resultado de uma para a outra

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Além disso, apresentar estímulos que podem afetar a resposta do eleitor, fazer a entrevista pessoalmente, por e-mail ou por telefone e até a ordem das palavras pode desestimular ou estimular a participação. Levando em consideração que várias empresas realizam enquetes, obviamente os resultados serão conflitantes

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O local onde as pesquisas são feitas também pode fazer diferença. Geralmente, áreas onde a renda dos habitantes é baixa, determinados partidos tendem a ganhar, assim como locais onde a renda dos habitantes é mais alta, a preferência por outro determinado partido é nítida. Se um instituto conseguir entrevistar mais pessoas em um local e não no outro, o resultado também será influenciado

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Ou seja, em termos práticos, as empresas, muitas vezes, não estão erradas. As diferenças metodológicas das pesquisas é que definem o resultado

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Apesar de o que possa parecer, as diferenças entre as pesquisas não são mal vistas. Elas, na verdade, ajudam os institutos a compararem os resultados e melhorarem a abordagem para obter resultados mais exatos no futuro

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No cenário um para o primeiro turno, com João Doria como candidato do PSDB, Lula alcança 42% das intenções de voto, seguido por Jair Bolsonaro (25%), Sergio Moro (11%), Ciro Gomes (9%), Doria (2%), Luiz Henrique Mandetta (1%), Rodrigo Pacheco (1%) e Felipe D’Ávila (1%). Na pesquisa anterior, de setembro, Lula tinha 43%; Bolsonaro, 28%; e Ciro, 11%.

No cenário dois, com Leite no lugar de Doria, Lula tem 42% das intenções, seguido por Bolsonaro (24%), Moro (11%), Ciro (9%), Eduardo Leite (2%), Mandetta (2%), Rodrigo Pacheco (1%) e Felipe D’Ávila (1%).

Já no segundo turno, contra Bolsonaro, Lula venceria por 52% a 32% se a eleição fosse hoje, segundo o Ipespe. Contra Moro, Lula venceria por 51% a 34%. Contra Ciro, o petista venceria por 50% a 27%. Contra Doria, Lula ganharia por 51% a 22%.

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