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Lula lamenta morte de Maria da Conceição Tavares: “Paixão pelo debate”

Economista Maria da Conceição Tavares morreu neste sábado (8/6), aos 94 anos, em Nova Friburgo (RJ)

atualizado

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Ricardo Stuckert
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1 de 1 imagem colorida mostra lula maria da conceição tavares - metrópoles - Foto: Ricardo Stuckert

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se manifestou, neste sábado (8/6), sobre a morte da economista Maria da Conceição Tavares. Aos 94 anos, ela estava em Nova Friburgo (RJ) e a causa da morte ainda não foi divulgada.

“Nascida em Portugal, adotou o Brasil e nosso povo com o seu coração e paixão pelo debate público e pelas causas populares. Foi uma economista que nunca esqueceu a política e a defesa de um desenvolvimento econômico com justiça social”, escreveu Lula.

O chefe do Executivo ressaltou o trabalho de Conceição Tavares na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e na Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal).

“Tive o prazer e a honra de conviver e conversar muito com minha amiga ao longo dos anos, debatendo o Brasil e os nossos desafios sociais e econômicos no Instituto Cidadania, em conversas no Rio de Janeiro ou em viagens pelo Brasil”, lembrou Lula, que desejou sentimentos aos familiares, amigos, alunos e admiradores.

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O legado de Maria da Conceição Tavares

Nascida na cidade portuguesa de Anadia, se mudou para o Brasil em 1954 para fugir da ditadura de António de Oliveira Salazar e se naturalizou brasileira em 1957. Estudou economia na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Tavares foi deputada federal filiada ao Partido dos Trabalhadores (PT) por um mandato, entre 1995 e 1999, e escreveu diversos livros sobre desenvolvimento econômico.

A economista influenciou uma série de nomes da área, e voltou a se popularizar após trechos de aulas e uma entrevista ao Programa Roda Viva viralizarem nas redes sociais, onde ela defendia: “Se você não se preocupa com justiça social, com quem paga a conta, você não é um economista sério. Você é um tecnocrata”.

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