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Lula lamenta morte de diplomata e escritor Alberto da Costa e Silva

Considerado o maior africanista brasileiro, o historiador morreu neste domingo (26), aos 92 anos; Lula celebrou legado para a diplomacia

atualizado

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1 de 1 imagem colorida diplomata falando em microfone- metrópoles - Foto: Guilherme Gonçalves/ABL

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lamentou a morte do diplomata e historiador Alberto da Costa e Silva, que morreu na madrugada deste domingo (26/11), aos 92 anos. O titular do Planalto lembrou o legado do embaixador para as relações entre o Brasil e o continente africano: “Um dos mais importantes intelectuais brasileiros do século XX”.

Considerado o maior africanista brasileiro, o escritor, que ocupava a cadeira de número 9 da Academia Brasileira de Letras (ABL), faleceu de causas naturais enquanto dormia. A informação foi divulgada pela Academia.

“Uma nota de tristeza neste domingo com o falecimento de Alberto da Costa e Silva, diplomata, ensaísta, historiador, um dos mais importantes conhecedores da África no Brasil”, escreveu o presidente Lula no X (antigo Twitter).

Lula lembrou ainda que, além de membro da Academia Brasileira de Letras, o embaixador “teve um papel fundamental na necessária aproximação entre o Brasil e o continente africano, de onde nutrimos nossas origens e em cuja ancestralidade alimentamos os nossos saberes”.

Veja o post:

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Legado

Nascido em São Paulo (SP), Alberto da Costa e Silva fez os estudos primários e iniciou o curso secundário em Fortaleza. Em 1943, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde cursou o Externato São José e o Instituto Lafayette.

Formou-se no Instituto Rio Branco em 1957. Como diplomata, ocupou relevantes funções em Brasília, entre elas a de chefe do Departamento Cultural (1983-84), a de subsecretário-geral de administração (1984-86) e a de Inspetor do Serviço Exterior (1995-98).

Ao longo da carreira no exterior, serviu inicialmente nas embaixadas em Lisboa, Washington, Caracas, Madri e Roma, antes de ser embaixador na Nigéria (1979-83) e cumulativamente em Cotonu, Benim (1981-83), em Portugal (1986-90), na Colômbia (1990-93) e no Paraguai (1993-95)”.

Segundo o Ministério das Relações Exteriores, “sua valiosa e extensa contribuição diplomática o tornaram um dos artífices da política externa brasileira para a África”.

“O Ministério das Relações Exteriores expressa à família, aos amigos e aos discípulos do Embaixador Alberto da Costa e Silva as mais sentidas condolências”.

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