Lula faz novos exames e médicos dizem que ele deve seguir em Brasília
Presidente Lula fez novos exames na manhã desta quinta-feira (31/10), após acidente sofrido no último dia 19
atualizado
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) realizou na manhã desta quinta-feira (31/10) novos exames, quase duas semanas após sofrer um acidente doméstico em que bateu a cabeça, para repetir a avaliação de imagem. Segundo o boletim médico, os resultados mostraram estabilidade em relação aos exames anteriores. “Deve seguir trabalhando em Brasília”, diz o documento do Hospital Sírio-Libanês, unidade Brasília.
“No momento, o presidente persiste sem quaisquer sintomas, devendo manter o acompanhamento clínico e realizar novo controle de imagem em três dias”, prossegue.
Ele permanece sob acompanhamento da equipe médica, sob os cuidados dos médicos Roberto Kalil Filho e Ana Helena Germoglio.
No dia 19 de outubro, Lula sofreu uma queda em casa, que resultou em um traumatismo craniano, sangramento no cérebro e pontos na região da nuca. Na última segunda-feira (28/10), os médicos retiraram os pontos.
Desde o acidente, a rotina do petista tem seguido com despachos do Palácio da Alvorada e idas pontuais ao Planalto quando há alguma cerimônia ou reunião ampliada.
Na tarde desta quinta, por exemplo, Lula terá uma reunião com governadores estaduais para tratar da questão da segurança pública, enquanto prepara uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) com o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, e os ministros que já foram do Executivo estadual acerca do tema.
Viagens canceladas
Para preservar o presidente após o acidente, as viagens internacionais dele foram canceladas. Entre elas, estão: Rússia, para a 16ª Cúpula dos Brics; Colômbia, para a 16ª Conferência das Nações Unidas sobre Biodiversidade (COP16); e Azerbaijão, para a 29ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP29).
A ideia é que Lula se recupere a tempo da cúpula do G20, o Grupo dos Vinte, no Rio de Janeiro. O evento ocorrerá nos dias 18 e 19 de novembro e marca o fim da Presidência do Brasil no grupo, além de ser o lançamento da Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza, temas caros ao petista.