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Lula manda ao Senado indicação de Galípolo para presidir Banco Central

Mensagem presidencial enviada a senadores é passo inicial da tramitação. Galípolo precisará passar por sabatina e ter o nome aprovado

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1 de 1 Imagem colorida de Gabriel Galípolo, indicado por Lula para presidência do Banco Central - Metrópoles - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) encaminhou, nesta sexta-feira (30/8), para apreciação do Senado Federal, o nome de Gabriel Galípolo para exercer o cargo de presidente do Banco Central (BC), na vaga de Roberto Campos Neto, cujo mandato expira em 31 de dezembro de 2024.

Galípolo precisará passar por sabatina na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, que terá liberdade para marcar uma data. Em seguida, é necessária aprovação pelos membros do colegiado e também pelos senadores no plenário da Casa.

Galípolo é diretor de Política Monetária do BC e passou por uma sabatina no Senado para assumir essa função, em meados do ano passado. Ele também foi braço-direito do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, no primeiro semestre de 2023.

Foi Haddad, inclusive, quem anunciou a indicação dela na vaga de presidente do BC, após reunião dos dois com o presidente Lula no Palácio do Planalto, na última quarta-feira (28/8).

Autonomia do BC

lei de autonomia do BC, de 2021, estabeleceu mandatos fixos de quatro anos para o presidente e diretores do BC, não coincidentes com o mandato do presidente da República. Com isso, Lula é o primeiro titular do Palácio do Planalto que teve de lidar durante dois anos (2023 e 2024) com um presidente da autoridade monetária não indicado por ele.

Criticado por Lula por manter uma taxa básica de juros considerada alta — hoje, a Selic está em 10,50% ao ano —, Campos Neto assumiu o cargo no governo Bolsonaro. O mandato atual foi iniciado em 2021 e termina em 2024. Ele é criticado por ter ido votar, no pleito de 2022, com uma camisa amarela, associada ao bolsonarismo, e pela proximidade com políticos aliados do ex-presidente.

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