Lula encontra editores do WikiLeaks e pede libertação de Assange
Kristinn Hrafnsson e Joseph Farrell, do Wikileaks, estão na América Latina para pedir libertação do ativista. Eles se encontraram com Lula
atualizado
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O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) usou as redes sociais para publicar, na noite desta segunda-feira (28/11), uma foto ao lado de Kristinn Hrafnsson, editor-chefe do WikiLeaks, e o também editor da organização Joseph Farrell. O petista pediu a libertação de Julian Assange, fundador do portal.
“Me informaram da situação de saúde e da luta por liberdade de Julian Assange. Pedi para que enviassem minha solidariedade. Que Assange seja solto de sua injusta prisão”, escreveu Lula.
Estive com @khrafnsson, editor-chefe do WikiLeaks, e com o editor Joseph Farrell, que me informaram da situação de saúde e da luta por liberdade de Julian Assange. Pedi para que enviassem minha solidariedade. Que Assange seja solto de sua injusta prisão.
📸: Cláudio Kbene pic.twitter.com/DuSvdEBQQY
— Lula (@LulaOficial) November 29, 2022
No Reino Unido
Assange está detido na prisão de alta segurança de Belmarsh, em Londres (UK). Em junho, o governo britânico aprovou a extradição dele aos Estados Unidos. No país, o australiano é acusado de espionagem após a divulgação de dados confidenciais militares dos EUA por meio da página WikiLeaks.
Assange divulgou, segundo o governo norte-americano, entre os anos de 2010 e 2011, cerca de 250 mil mensagens diplomáticas e mais de 500 mil documentos confidenciais.
Agendas
Os editores Kristinn Hrafnsson e Joseph Farrell cumprem uma série de agendas na América Latina para aumentarem a mobilização ao redor da libertação do ativista. Em junho, Lula já havia se manifestado contra a extradição de Assange.
“Que crime o Assange cometeu?”, questionou o petista, que abriu um evento com representantes do meio cultural, em Maceió.”Se ele for para os EUA, extraditado, certamente é prisão perpétua e certamente ele morrerá na cadeia”. Para o ex-presidente, Assange apenas “denunciou as falcatruas feitas no país mais importante do planeta”.
“Nós, que estamos aqui falando de democracia, precisaremos perguntar: ‘Que crime o Assange cometeu?’ É o crime de falar a verdade, mostrar que os EUA, através de seu departamento de investigação, sei lá se da CIA, estava grampeando muitos países do mundo, inclusive grampeando a presidenta Dilma Rousseff”, disse Lula.