Lula diz que Janja não é primeira-dama tradicional: “Agente política”
Primeira-dama Janja não tem cargo no governo federal, mas recebeu de Lula a liberdade para atuar com programas sociais e sustentabilidade
atualizado
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, nesta terça-feira (19/12), que a esposa, Rosângela da Silva, a Janja, não é uma primeira-dama tradicional, como foram outras esposas de presidentes do país. Segundo ele, a socióloga não precisa de um cargo oficial no governo para atuar, mas sempre foi uma agente política e permanece sendo.
“O que eu disse pra Janja é que ela não pode ser uma primeira-dama tradicionalmente como sempre foram as primeiras-damas. Aquela mulher que acompanha o marido e que faz as coisas certinhas, política de visitação. Não: ela é uma agente política”, frisou o petista.
Lula deu a declaração durante o último programa Conversa com o Presidente do ano, desta vez, acompanhado de Janja. “Ela era [agente política] antes de me conhecer, continuou sendo quando eu a conheci, era quando eu estava na prisão, foi agente política durante a campanha. Ela tem que ser agente política”, seguiu.
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De acordo com o petista, a esposa “não precisa de um cargo para ser importante, ela pode fazer o trabalho que quiser”.
“Eu disse a ela: ‘você pode fazer o que você quiser, cada um de nós sabe as nossas missões’. Se ela quiser visitar alguém, visitar um estado, ela faz o que ela quiser, discutir os problemas das minorias”, exemplificou.
A primeira-dama lembrou, durante o programa, a conversa que teve com o marido, ainda no início do governo, e frisou que teve liberdade para escolher fazer “o que sabe”.
“Quando ano passado a gente conversou um pouco. Eu falei: ‘vou fazer o que eu sei fazer, o que eu estudei para isso, o que eu trabalhei durante minha vida toda'”, lembrou. Segundo ela, a atribuição é atuar com programas voltados para responsabilidade social e sustentabilidade.