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Lula diz que governo vai “cavucar dinheiro” para ajudar mais o RS

Governo Lula discute com o governador do RS a renegociação da dívida do estado. Acordo deverá ser anunciado na próxima segunda (13/5)

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Ricardo Stuckert/Presidência da República
Imagem colorida de Lula sobrevoando Porto Alegre - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida de Lula sobrevoando Porto Alegre - Metrópoles - Foto: Ricardo Stuckert/Presidência da República

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse, nesta quinta-feira (9/5), que seu governo vai “cavucar dinheiro” para ajudar ainda mais a aliviar a crise no Rio Grande do Sul. Segundo a Defesa Civil, o estado já registrou 107 mortes, 164 mil pessoas desalojadas e 428 municípios atingidos pelas fortes chuvas.

Nesta manhã, o governo federal anunciou um conjunto de 12 medidas, que incluem a antecipação de pagamentos do  Bolsa Família e do Auxílio Gás, além da restituição do Imposto de Renda (IR) para moradores do estado. O impacto estimado é de R$ 50,9 bilhões.

“A gente nunca tem todo o dinheiro, nunca tem. E eu já disse três vezes: ‘Não faltará esforço desse governo, vamos tentar cavucar dinheiro onde tiver dinheiro’. (…) Se a gente ficar cavucando vai encontrar os recursos necessários para a gente devolver a dignidade ao povo gaúcho”, disse Lula, citando a destinação de milhões de reais do Poder Judiciário ao estado.

“A gente vai anunciar na segunda-feira, possivelmente, o acordo com o estado do Rio Grande do Sul da dívida”, disse também Lula. “Haddad, pode se preparar porque você vai ter que fazer uma boa negociação com o governador, porque eles têm que consertar o estado”, completou.

Dívida do RS

Segundo apurou o colunista do Metrópoles Igor Gadelha, a Fazenda ofereceu ao Rio Grande do Sul a suspensão do pagamento até o fim do estado de calamidade na região, previsto, por ora, para durar até 31 de dezembro de 2024. Leite, porém, quer que a suspensão siga “pelo período que durar” a reconstrução do estado.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que mantém contato com o governador Eduardo Leite (PSDB) e que ainda estão discutindo “pequenos detalhes formais”, que não têm relação com o volume de recursos, mas com a melhor organização de atendimento ao estado, levando em consideração todas as variáveis. “Mas não há discussão em torno do que o presidente deve anunciar em termos concretos”, explicou ele.

Os detalhes sobre como a renegociação da dívida do estado será feita serão anunciados na próxima segunda-feira (13/5).

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