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Lula diz que Bolsonaro não serve nem para síndico: “Não sabe governar”

O ex-presidente Lula disse, em coletiva, que lamenta a volta da fome e da inflação e que as riquezas do Brasil estão sendo desperdiçadas

atualizado

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Lula em coletiva em Brasília
1 de 1 Lula em coletiva em Brasília - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Em Brasília há uma semana, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) conversou nesta sexta-feira (8/10) com jornalistas. Ao abrir o discurso, Lula disse ter profunda tristeza pela volta da fome e da inflação. O ex-mandatário do Executivo nacional disse considerar que o país passa por um desmonte e que não há qualquer símbolo de crescimento.

“Tudo que nós conquistamos está sendo destruído. Esse governo destruiu o respeito pelo salário mínimo e pela CLT, e desmontou as indústrias. É com muita tristeza, num país de 250 milhões de habitantes, com a riqueza que nós temos, que vemos o retorno da fome. Temos riquezas de água, do meio ambiente, de petróleo. Tudo isso não vale nada nas mãos de alguém que não se preparou para governar. Nas mãos de alguém que não conseguiria comandar um conjunto habitacional, se fosse síndico”, afirmou Lula, em entrevista coletiva.

Ao citar a prisão em Curitiba e a absolvição na Justiça, o petista disse que não quer olhar para trás. “Faz 1 ano e 11 meses que saí da Polícia Federal. O que aconteceu comigo não faz parte do que quero para o Brasil daqui para frente”, completou.

Lula entrou na coletiva com a namorada, Janja, mas compôs mesa com o senador Paulo Rocha, o deputado federal Luiz Paulo Teixeira Ferreira e a presidente do PT, Gleisi Helena Hoffmann.

Visita a Brasília

A entrevista fecha uma semana de atividades de Lula na capital federal, onde o petista realizou uma agenda intensa de encontros políticos, conversas com movimentos sociais e articulações com vistas a apoios mútuos para sua candidatura em 2022 ao Palácio do Planalto.

Na quinta-feira (7/10), o ex-chefe do Executivo federal se reuniu com sindicalistas e representantes de associações de servidores públicos, além de parlamentares que são contrários à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 32/2021, que prevê mudanças nas regras de contratação de servidores públicos, a chamada reforma administrativa.

Ele também aproveitou a estadia em Brasília para se encontrar com lideranças políticas. O ex-presidente da República se reuniu com caciques do MDB, em jantar oferecido pelo ex-senador Eunício de Oliveira (MDB-CE), no Lago Sul.

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