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Lula diz a Biden que Brasil trabalha “pela normalização” na Venezuela

Lula e Biden conversaram por telefone sobre as eleições na Venezuela, que foram contestadas após proclamação de vitória de Nicolás Maduro

atualizado

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Ricardo Stuckert / PR
Foto colorida do presidente Lula ao lado do líder dos EUA Joe Biden - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida do presidente Lula ao lado do líder dos EUA Joe Biden - Metrópoles - Foto: Ricardo Stuckert / PR

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) conversou por telefone com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, na tarde desta terça-feira (30/7). O principal tema da ligação foi a eleição na Venezuela, que têm sido contestada após a proclamação da vitória de Nicolás Maduro.

Segundo o Palácio do Planalto, a conversa durou cerca de meia hora. Ao presidente norte-americano, Lula ressaltou a importância da divulgação das atas eleitorais, que atestariam a lisura do pleito no país vizinho.

O chefe do Executivo brasileiro também reforçou que o Brasil acompanhou o processo eleitoral por meio do assessor especial da Presidência, Celso Amorim, que esteve na Venezuela durante as eleições. Lula reiterou a Biden a posição do país de trabalhar pela “normalização do processo político no país vizinho”.

A reeleição de Nicolás Maduro foi confirmada na segunda-feira (29/7), após eleitores irem às urnas no dia anterior. O Brasil ainda se posiciona de forma cautelosa, sem reconhecer algum resultado, já que a oposição denuncia uma suposta fraude eleitoral.

Segundo nota do Ministério das Relações Exteriores (MRE), o país precisava de mais informações para endossar a “transparência, credibilidade e legitimidade do resultado do pleito”.

Mais cedo, em entrevista concedida, Lula cobrou a apresentação das atas, mas minimizou a crise.

“A nota do Partido dos Trabalhadores elogia o povo venezuelano pelas eleições pacíficas que houveram. Ao mesmo tempo, reconhece que o tribunal eleitoral já reconheceu [Nicolás] Maduro como vitorioso. Mas a oposição ainda não. Então, tem um processo. Não tem nada de grave, não tem nada assustador. Eu vejo a imprensa brasileira tratando como se fosse a Terceira Guerra Mundial, mas não tem nada de anormal”, disse o petista.

A reeleição de Maduro foi reconhecida por nações como Bolívia, Rússia, Cuba e Honduras e recebeu críticas dos presidentes da Argentina, Chile, Equador e Alemanha. Após a proclamação do resultado, o país enfrenta protestos.

PT comemora vitória

Na segunda-feira, o PT publicou uma nota assinada pela Executiva Nacional do partido para parabenizar os venezuelanos pelo resultado nas urnas.

“Temos a certeza de que o Conselho Nacional Eleitoral, que apontou a vitória do presidente Nicolás Maduro, dará tratamento respeitoso para todos os recursos que receba, nos prazos e nos termos previstos na Constituição da República Bolivariana da Venezuela”, afirmou a sigla de Lula, na nota.

“Importante que o presidente Nicolás Maduro, agora reeleito, continue o diálogo com a oposição, no sentido de superar os graves problemas da Venezuela, em grande medida causados por sanções ilegais”, diz ainda o texto.

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