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Lula defende Gilmar em fala sobre “genocídio” do Exército: “Pura verdade”

Em live com petroleiros, o ex-presidente disse que o general Eduardo Pazuello não tem capacidade de comandar a pasta

atualizado

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Reprodução TVT
Homem com livros ao fundo
1 de 1 Homem com livros ao fundo - Foto: Reprodução TVT

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defendeu a fala do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes, que criticou a presença de militares no comando do Ministério da Saúde, ligando o Exército Brasileiro a um “genocídio” causado pela Covid-19. Atualmente, há mais de 75 mil mortos pela doença no país.

Em live com petroleiros, realizada nessa quarta-feira (15/07), o petista disse que o ministro estava certo ao fazer a crítica e que a frase não fez referência às Forças Armadas, mas sim ao fato de não cobrarem um “comportamento adequado” do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) frente ao combate contra o novo coronavírus.

Lula disse não se opor à presença de militares em cargos públicos, mas criticou a capacidade do Eduardo Pazuello de comandar a pasta. O general está à frente da Saúde há dois meses, em substituição ao ex-ministro Nelson Teich, que deixou o cargo por não defender o uso da cloroquina em pacientes infectados.

“O Gilmar está certo. Ele não culpou o Exército, ele disse que o Exército, participando como está participando (do Ministério da Saúde) sem cobrar comportamento adequado do presidente da República, vai contribuir com os erros do presidente da República. Isso é a mais pura verdade e eles (militares) se ofendem”, disse.

Depois da polêmica instaurada pela fala de Gilmar, o ministro disse, pelo Twitter, que respeita as Forças Armadas, mas que não cabe a elas comandar a saúde.

“Reforço mais uma vez que não atingi a honra do Exército, da Marinha ou da Aeronáutica, aliás, as duas últimas nem sequer foram por mim mencionadas. Apenas refutei e novamente refuto a decisão de se recrutarem militares para a formulação e execução de uma política de saúde que não tem se mostrado eficaz para evitar a morte de milhares de brasileiros”, disse o ministro em nota.

Além de Pazuello, a pasta conta com ao menos 24 militares em altos cargos, como o coronel Élcio Franco, atual é secretário-executivo do ministério.

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